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Ibovespa sobe 1,9% após articulação de Bolsonaro em torno da Previdência

4 abr 2019 - 17h12
(atualizado às 18h00)
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A bolsa paulista fechou em forte alta nesta quinta-feira, impulsionada por perspectivas otimistas sobre o andamento da reforma da Previdência, após o presidente Jair Bolsonaro se encontrar com líderes de partidos no Planalto na tentativa de integrar uma coalizão governista.

Bolsa de Valores de São Paulo
10/09/2015
REUTERS/Paulo Whitaker
Bolsa de Valores de São Paulo 10/09/2015 REUTERS/Paulo Whitaker
Foto: Reuters

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 1,93 por cento, a 96.313,06 pontos. O volume financeiro somou 13,13 bilhões de reais. Na máxima da sessão, principal índice de ações da B3 subiu 2 por cento. No pior momento, recuou a 94.333,95 pontos.

"É uma combinação de dois fatores, uma releitura da queda do dia anterior e um otimismo com a tentativa de articulação por parte do governo", afirmou Rafael Bevilacqua, estrategista chefe da consultoria independente de investimentos Levante.

Na véspera, o índice encerrou em queda de 0,94 por cento, a 94.491,48 pontos, em reação de cautela de agentes do mercado diante de discussões intensas sobre a reforma da Previdência em audiência pública na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) com o ministro da Economia, Paulo Guedes.

Bolsonaro se reuniu com presidentes de partidos nesta quinta-feira e conseguiu diminuir a tensão, mas não conseguiu dos líderes partidários a promessa de apoio incondicional à proposta de reforma da Previdência e nem aumentar a base de apoio do governo.

"O mercado entende que ainda há muito o que acontecer, mas segue otimista", acrescentou Bevilacqua.

O Ibovespa também recebeu apoio de um cenário externo mais positivo, na esteira da redução dos temores sobre o crescimento global e de sinais de avanço nas negociações comerciais entre Estados Unidos e China.

DESTAQUES

- KROTON avançou 6,05 por cento, após ter registrado na véspera menor valor de fechamento desde 22 de janeiro.

- ELETROBRAS PNB valorizou-se 2,55 por cento, tendo de pano de fundo notícias de que norte-americana Westinghouse está interessada em participar da concorrência internacional que será lançada no Brasil para a escolha de um parceiro estratégico para a conclusão da usina nuclear de Angra 3, segundo o ministro de Minas e Energia, almirante Bento Albuquerque.

- PETROBRAS PN subiu 3,38 por cento e PETROBRAS ON avançava 3,29 por cento, com agentes financeiros ainda atentos a desdobramentos relacionados à cessão onerosa. O ministro de Minas e Energia, almirante Bento Albuquerque, disse que está otimista quanto a um acordo sobre o tema na próxima semana.

- BRADESCO PN subiu 2,59 por cento, enquanto ITAÚ UNIBANCO PN ganhou 1,5 por cento, contribuindo para o viés positivo do Ibovespa.

- VALE teve alta de 0,73 por cento, na esteira do aumento dos preços de minério de ferro na China em meio a uma redução nos embarques do Brasil e da Austrália e uma demanda mais alta por parte dos chineses, indicando um aperto no mercado da matéria-prima.

- BR DISTRIBUIDORA valorizou-se 3,77 por cento, após a cotação fechar na mínima do ano há cerca de uma semana.

- KLABIN perdeu 3,39 por cento, enquanto SUZANO recuou 3,11 por cento, liderando as quedas do Ibovespa, após analistas do Credit Suisse cortarem a recomendação para as ações de ambas as empresas para 'neutra' e reduzirem os respectivos preços-alvos para 53 e 18 reais, citando visão mais cautelosa com a demanda chinesa.

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