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Ibovespa mostra certa indefinição com eleições em foco; BB Seguridade recua

6 ago 2018 - 12h03
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A semana começava sem uma tendência clara na bolsa paulista nesta segunda-feira, em meio à repercussão de desdobramentos do panorama eleitoral no fim de semana, enquanto a pauta de balanços trazia números fracos da BB Seguridade.

9/05/2016. REUTERS/Paulo Whitaker
9/05/2016. REUTERS/Paulo Whitaker
Foto: Reuters

Às 11:23, o Ibovespa caía 0,19 por cento, a 81.276,28 pontos. O volume financeiro somava 1,8 bilhão de reais.

O principal índice de ações da B3 subiu 2,26 por cento na sexta-feira, guiado principalmente pala alta de Petrobras e expectativas relacionadas à cena política, acumulando na semana passada alta de quase 2 por cento.

No exterior, Wall Street mostrava alguma fraqueza nesta segunda-feira, com a tensão comercial entre Estados Unidos e China ainda minando o humor e com o noticiário corporativo, incluindo o balanço da Berkshire Hathaway, também no radar.

"Com o cenário externo sem grandes novidades, a semana inicia na B3 com os investidores repercutindo as definições das chapas que concorrerão nas eleições presidenciais", destacou a consultoria de investimentos Lopes Filho.

No fim de semana, PSDB, PT, PDT, MDB, Rede e Podemos estiveram entre os partidos que anunciaram os seus participantes da corrida eleitoral, sendo que o PT manteve alguma incerteza, pois anunciou como candidato o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

"Agora o tabuleiro está armado", disse a equipe da corretora Spinelli, em nota a clientes, lembrando que o PT deve manter o suspense até dia 15 de setembro sobre o que efetivamente vai fazer se Lula não disputar a eleição.

DESTAQUES

- BB SEGURIDADE tinha variação negativa de 0,47 por cento, em uma sessão muito volátil, após a companhia que reúne as participações do Banco do Brasil em seguros e previdência divulgar queda no lucro líquido ajustado do segundo trimestre para 909,966 milhões de reais e cortar as previsões para o lucro no ano, enquanto divulgou distribuição de dividendos de 80 por cento de seu resultado.

- PETROBRAS PN avançava 1,28 por cento, favorecida pela alta do petróleo Brent no exterior. A companhia também disse que realizou o pré-pagamento de três dívidas bancárias, no total de 975 milhões de dólares, entre 25 de julho e 3 de agosto, todas com vencimento original em 2022.

- VALE subia 0,44 por cento, tendo no radar alta dos contratos futuros do minério de ferro na China, embora persistam incertezas sobre a disputa comercia EUA-China.

- CCR caía 2,22 por cento, maior recuo do Ibovespa, enquanto a concorrente ECORODOVIAS tinha baixa de 0,85 por cento. No fim de semana, o colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, publicou em seu blog que a CCR vem negociando um acordo de leniência e a delação de alguns de seus executivos.

- GOL subia 1,25 por cento, engatando o segundo pregão no azul, com sua controlada SMILES em alta de 0,55 por cento.

- CEMIG tinha elevação de 1,08 por cento. Para analistas do Itaú BBA que cobrem o setor de serviços públicos, o noticiário no ambiente político em Minas Gerais, assim como em São Paulo e no Paraná, serão as principais influências para papéis como Sabesp, Copel, Sanepar, Copasa, além de Cemig.

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