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Ibovespa fecha estável com cautela diante de política

21 ago 2017 - 17h06
(atualizado às 18h05)
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Operadores olham cotações na BM&F Bovespa em São Paulo, Brasil
9/5/2016 REUTERS/Paulo Whitaker
Operadores olham cotações na BM&F Bovespa em São Paulo, Brasil 9/5/2016 REUTERS/Paulo Whitaker
Foto: Reuters

O principal índice acionário da B3 fechou em leve baixa nesta segunda-feira, chegando a romper o patamar dos 69 mil pontos ao longo do pregão, com o tom positivo amparado nos ganhos da Vale, embora investidores evitassem grandes apostas à espera de novidades no cenário político local.

O Ibovespa fechou em leve queda de 0,12 por cento, a 68.634 pontos. Na máxima da sessão, o índice subiu 0,52 por cento, a 69.068 pontos. O giro financeiro somou 11,79 bilhões de reais, inflado por exercício de opções sobre ações, que movimentou 4,6 bilhões de reais na primeira etapa do pregão.

O governo do presidente Michel Temer tenta emplacar no Congresso Nacional, entre outras medidas, o refinanciamento de débitos tributários (Refis), a reoneração da folha de pagamento de empresas e a elevação da contribuição previdenciária de funcionários públicos. Além disso, existe a expectativa pela votação em comissão mista na terça-feira da proposta da Taxa de Longo Prazo (TLP) para empréstimos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

"As notícias internas ainda não são boas, mas como eles não são trágicas, os ativos ficam trocando de mãos", disse o economista da Órama Investimentos Alexandre Espirito Santo.

O tom de cautela nesta sessão também ganhou respaldo do cenário externo, com investidores à espera do evento que reúne autoridades de bancos centrais em Jackson Hole, nos Estados Unidos, que começa na quinta-feira. O mercado espera as declarações de membros do Federal Reserve e do Banco Central Europeu, em busca de sinalização sobre o ritmo do processo de normalização da política monetária.

DESTAQUES

- VALE ON subiu 0,63 por cento, acompanhando o movimento dos futuros do minério de ferro na China nesta sessão, com o contrato mais negociado fechando em alta de 6,6 por cento.

- FIBRIA ON e SUZANO PAPEL E CELULOSE PNA ganharam 4,20 por cento e 3,64 por cento, respectivamente, diante de um cenário favorável para preços de celulose. Recentemente, as duas empresas anunciaram aumentos nos preços de celulose para mercados internacionais.

- CEMIG PN caiu 1,98 por cento, após a empresa oferecer ao governo federal pagar 11 bilhões de reais por quatro usinas cujas concessões venceram, buscando evitar que a União leiloe as concessões em setembro. Para a equipe do BTG Pactual, a Cemig não possui os recursos e teria como opção acelerar o programa de desinvestimento.

- PETROBRAS PN recuou 1,91 por cento e PETROBRAS ON teve baixa de 1,71 por cento, em linha com o movimento dos preços do petróleo no mercado internacional.

- VULCABRAS ON, que não faz parte do Ibovespa, avançou 3,07 por cento, após a empresa informar que fará ofertas primárias e secundária de ações.

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