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Ibovespa fecha em queda com rumores sobre cena eleitoral; Magazine Luiza avança

7 ago 2018 - 17h07
(atualizado às 17h46)
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O Ibovespa fechou em queda nesta terça-feira, em meio a uma onda de boatos relacionados ao cenário eleitoral, conforme a bolsa paulista segue sensível a perspectivas relacionadas à corrida presidencial, enquanto Magazine Luiza fechou em máxima histórica após resultado forte no segundo trimestre.

10/09/2015. REUTERS/Paulo Whitaker
10/09/2015. REUTERS/Paulo Whitaker
Foto: Reuters

O Ibovespa caiu 0,87 por cento, a 80.346,52 pontos. O volume financeiro somou 11,89 bilhões de reais.

Mais cedo, no melhor momento, o Ibovespa subiu 0,85 por cento, encontrando suporte no cenário externo favorável, com Wall Street no azul e commodities em alta.

Na parte da tarde, contudo, o humor mudou apesar do quadro ainda benigno lá fora, em movimento puxado pelas ações de bancos e da Petrobras.

De acordo com profissionais da área de renda variável, os rumores incluíam pesquisas com resultados desagradando o mercado e iminente eventual delação envolvendo o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin, candidato à Presidência pelo PSDB.

"Não tem nada de concreto, cada um com quem você fala ouviu algo diferente", afirmou um operador de uma corretora no Rio de Janeiro.

De fato, investidores estão na expectativa de novas pesquisas eleitorais, principalmente Datafolha e Ibope, após a definição das chapas que estarão na disputa presidencial, conforme o quadro ainda segue bastante nebuloso.

DESTAQUES

- MAGAZINE LUIZA subiu 5,72 por cento, para 145,90 reais, máxima histórica de fechamento, tendo atingido 148,49 reais no melhor momento do dia, recorde intradia, após a varejista quase dobrar o lucro líquido do segundo trimestre para 140,7 milhões de reais, registrando no período a maior expansão trimestral de vendas em cinco anos. Para o Morgan Stanley, os resultados foram surpreendentemente fortes.

- BRADESCO PN caiu 1,51 por cento, respondendo pela maior pressão de baixa no Ibovespa, conforme o setor de bancos segue vulnerável a expectativas sobre o rumo das eleições. ITAÚ UNIBANCO PN cedeu 0,6 por cento, BANCO DO BRASIL recuou 2,13 por cento e SANTANDER BRASIL UNIT perdeu 1,59 por cento.

- PETROBRAS PN caiu 1,57 por cento, também revertendo os ganhos da primeira etapa da sessão, apesar de o petróleo Brent fechar em alta no exterior com apreensão sobre oferta após sanções dos EUA ao Irã. Destaque também para a notícia de que o diretor da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Aurélio Amaral, disse que a autarquia segue avaliando documentos para poder pagar a Petrobras e outras companhias valores referentes à primeira fase do programa de subsídio ao diesel.

- VALE valorizou-se 0,67 por cento, favorecida pelo avanço dos preços do minério de ferro na China

- BRADESPAR PN caiu 4,73 por cento, após o Superior Tribunal de Justiça (STJ) não conceder medida cautelar para suspender ordem judicial para que a holding e a Litel depositem cerca de 4,5 bilhões de reais em ação de indenização à Elétron. O BTG Pactual considerou a notícia negativa, dizendo que uma perda relevante parece mais provável no curto prazo.

- IGUATEMI perdeu 2,99 por cento, também entre as maiores quedas. A administradora de shopping centers divulga balanço após o fechamento e a expectativa é de números fracos para o segundo trimestre. Também no radar esteve notícia do portal G1 de que a Polícia Civil do Distrito Federal fez buscas nesta terça-feira para investigar crimes de tráfico de influência no governo, para favorecer negócios privados, com o shopping Iguatemi em Brasília entre os alvos. Procurada pela Reuters, a empresa disse que o "todos os requerimentos inerentes aos planos de expansão do empreendimento foram devidamente protocolados atendendo aos trâmites legais".

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