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Gripe aviária: Ministério da Saúde descarta suspeita de doença em trabalhador de granja no RS

Resultado do teste do funcionário da granja onde foco da gripe aviária foi identificado na cidade de Montenegro deu negativo para H5N1, segundo Fiocruz

21 mai 2025 - 10h03
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BRASÍLIA - O Ministério da Saúde confirmou, em nota, que foi descartado o caso suspeito de influenza aviária em um trabalhador da granja do município de Montenegro (RS), onde foi registrado, na semana passada, o primeiro caso de gripe aviária em aves de criação comercial. Na terça-feira, 20, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) já havia informado que o resultado do teste para H5N1 do trabalhador da granja deu negativo.

Em nota, o ministério disse que a Fiocruz, laboratório de referência para este tipo de análise, confirmou que o teste para a doença deu negativo. "Neste momento, não há outros casos suspeitos ou em investigação em humanos no Brasil", ressaltou o ministério.

A investigação do caso suspeito em Montenegro começou em 18 de maio, quando o trabalhador de uma granja que já estava sendo acompanhado pela vigilância estadual e pelo Ministério da Saúde apresentou os primeiros sintomas.

"O tratamento começou de forma imediata e a amostra foi enviada à Fiocruz, no Rio de Janeiro. Foi feito inicialmente o exame PCR, que identifica material genético específico do vírus influenza. No caso em questão, o teste inicial deu negativo para qualquer tipo de influenza", explicou a pasta.

O Ministério da Saúde afirmou que monitora, com a Secretaria da Saúde do Rio Grande do Sul, todas as pessoas que podem ter sido expostas ao vírus por contato direto com aves infectadas para acompanhamento de saúde e vigilância preventiva de possíveis contatos.

"Não há registro em todo o mundo de transmissão da doença de uma pessoa para outra. O risco de infecção humana é baixo e não ocorre pelo consumo de carne ou ovos, mas sim por contato direto com aves doentes ou com ambientes contaminados. Desta forma, a medida preventiva mais eficaz é evitar o contato com aves mortas ou doentes", esclareceu a pasta.

O ministério lembrou ainda que foi lançado em dezembro de 2024 o Plano de Contingência Nacional do Setor Saúde para Influenza Aviária "para garantir respostas rápidas a eventuais surtos".

"O Ministério da Saúde, pelo SUS, possui capacidade de realização de exames laboratoriais, mantém estoque do medicamento para tratar os diferentes tipos de influenza (Oseltamivir) e, caso necessário, detém tecnologia para produção de vacinas", explicou a pasta.

Estadão
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