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Feliz, Dilma agradeceu por votação da MP dos Portos, diz Renan

16 mai 2013 - 18h46
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O resultado da votação que aprovou a medida provisória (MP) 595, que cria um novo marco regulatório do setor portuário brasileiro, ainda não havia sido proclamado, mas o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), já estava sendo cumprimentado pela presidente Dilma Rousseff pela aprovação da matéria nesta quinta-feira. Segundo Renan, Dilma agradeceu o empenho e se dizia "feliz" com a votação.

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"Ela ligou, está muito feliz. Ela me ligou, não tinha proclamado o resultado, mas estava claro porque repetimos muitas votações. Ela agradeceu, estava muito feliz. Nas palavras dela, o Brasil que ganhou, o País que é vitorioso, isso é bom para a modernidade, para a competitividade, para a geração de empregos, para a atração de investimentos. Ela estava muito feliz", disse o presidente do Senado após o fim da votação da MP.

Durante todo o dia, os senadores reclamaram do pouco tempo disponível para apreciar a matéria. Ela chegou ao Senado às 10h13 desta quinta-feira, último dia de vigência da MP, a pouco mais de 13 horas do fim da validade do texto. Em pouco tempo, os senadores confirmaram o texto que passou dois dias - e duas madrugadas - sendo votado na Câmara. O processo pode ser considerado uma vitória para o governo, ainda que o texto final não conte inteiramente com o apoio de Dilma, que deve vetar pontos. Renan afirmou várias vezes que esta é a última vez que o Senado analisa uma matéria a menos de sete dias do fim de sua validade.

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"Cumprida a missão, não havia como não deliberar essa MP que é importante e relevante para o País. Compreendo o esforço que o Senado fez por um lado. Por outro, não há como dar continuidade a esse processo. Acertamos com a Casa que a partir de agora qualquer medida que chegue com menos de sete dias, ela não será pautada, não é responsabilidade do Senado", afirmou.

Ainda antes da aprovação, o líder do DEM na Casa, José Agripino (RN), protocolou um mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo que a Corte suspenda a tramitação da MP - atitude que foi duramente criticada por Renan. "Eu lamento a continuidade desse precedente de controle preventivo de matérias que estão em tramitação no Congresso Nacional não seja bom para o fortalecimento institucional que todos nós queremos", disse.

Fonte: Terra
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