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Federação dos petroleiros suspende greve

Empregados iniciaram na quarta-feira, 30, greve para protestar contra a gestão do presidente da companhia, Pedro Parente, mesmo após TST considerar movimento ilegal

31 mai 2018 - 10h21
(atualizado às 10h26)
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Diante do aumento do valor da multa diária a entidades que paralisarem suas atividades de R$ 500 mil para R$ 2 milhões, a Federação Única dos Petroleiros (FUP) orienta os sindicatos a suspenderem a greve e retomarem suas atividades nesta quinta-feira, 31.

Foto: Lucas Lacaz Ruiz / Futura Press

"A decisão do TST é claramente para criminalizar e inviabilizar os movimentos sociais e sindicais. Diante disso, a FUP orienta os sindicatos a suspenderem a greve. Um recuo momentâneo e necessário para a construção da greve por tempo indeterminado", disse a federação por meio de nota. 

Os empregados da Petrobrás, liderados por duas federações sindicais, ignoraram a ordem do Tribunal Superior do Trabalho (TST) e iniciaram à zero hora de quarta-feira, 30, greve para protestar contra a gestão do presidente da companhia, Pedro Parente. 

Em resposta, o TST, que já na terça-feira, 29, tinha considerado a paralisação ilegal pela sua "natureza política e ideológica", aumentou de R$ 500 mil para R$ 2 milhões a multa diária cobrada de 18 entidades sindicais.

Por meio de nota, o TST informou que 18 entidades de classe (sindicatos e federação) estão sujeitas à penalidade. O montante incide tanto para o caso de continuidade do movimento grevista quanto para a hipótese de ação que bloqueie o livre trânsito de pessoas. 

A ministra Maria de Assis Calsing havia determinado às entidades sindicais dos petroleiros que não fizessem a paralisação de suas atividades nos dias 30 e 31 de maio e 1º de junho de 2018. Ela justificou a decisão de ampliar o valor, ao saber que a determinação foi descumprida por algumas entidades. 

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