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Emprego, renda: saiba por que se preocupar com o PIB do País

Avanço ou recuo da atividade econômica impacto o aumento de salários e taxas de juros

26 mar 2015 - 11h18
(atualizado em 27/3/2015 às 10h27)
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O que tem a ver com a minha vida o fato de a economia do País crescer ou encolher? É o que se perguntam muitas pessoas quando o Produto Interno Bruto, o PIB, domina o noticiário nacional - como deve acontecer nesta sexta-feira, quando o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga o resultado da atividade econômica brasileira em 2014.

Dilma diz que recuperação da economia começará no fim do ano:

Em resumo, o PIB é a soma de todos os serviços e produtos produzidos no País num determinado período. Embora pareça distante da vida comum do cidadão, o fato de a economia crescer ou encolher está diretamente relacionado a questões como oferta de emprego, aumento de salário, taxas de juros e consumo.

De acordo com estimativas do governo federal e do Banco Central, a economia brasileira teve ligeira expansão no ano passado, não chegando a 1%. Para este ano, as perspectivas não são das melhores. O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, tem dito que 2015 deve ser um ano de ajuste nas contas públicas, o que deve fazer o País ter mais um ano de baixo crescimento.

Como isso tudo afeta a sua vida? Veja algumas questões que estão diretamente relacionadas com o PIB:

Salário

O PIB afeta diretamente o salário mínimo. A lei de reajuste do mínimo leva em consideração a inflação do ano anterior e o crescimento da economia de dois anos antes. Ou seja, o PIB de 2014 será base para o mínimo de 2016, enquanto o PIB deste ano impactará o reajuste de 2017, e assim por diante.

Além disso, quando a economia cresce pouco ou encolhe (no caso de o PIB ser negativo), as empresas – afetadas pelos fracos resultados – ficam mais relutantes em conceder aumento de salário. Quando os negócios se expandem, a possibilidade de reajustes é maior.

Emprego

Uma economia que cresce mais gera mais empregos. Se há mais pessoas consumindo, as empresas precisam produzir mais e, para isso, aumentam seu quadro de funcionários. Já a desaceleração econômica (crescimento, mas em ritmo menor) pode gerar desemprego. Em recessão, as empresas tendem a demitir mais e cortar, principalmente, salários mais altos.

Juros

Para incentivar o consumo, o Banco Central pode baixar as taxas de juros. Ou seja, o “preço” de um empréstimo ou financiamento fica mais barato. Se a intenção for frear o consumo – por motivos de inflação ou crescimento desordenado –, a autoridade monetária pode subir os juros.

Para uma economia em desaceleração, baixar os juros é uma alternativa para incentivar o consumo, que, consequentemente, pode expandir o PIB.

Já, se o objetivo é evitar o crescimento desordenado na economia – que pode gerar descontrole da inflação –, o BC pode subir os juros, tornando menos atrativa a aquisição de crédito.

Dívidas

Com o PIB em queda, economistas aconselham que o cidadão evite fazer dívidas. Em período de recessão, a chance de perder o emprego é maior. Uma dívida de longo prazo, como um financiamento, pode se tornar um transtorno. Também é necessário ter atenção aos juros, que, se altos, podem dobrar o valor da dívida em questão de meses.

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Fonte: Terra
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