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Em 1º pregão de 2015, dólar sobe mais de 1% ante o real

A alta acontece após BC reduzir intervenção diária pela metade

2 jan 2015 - 19h40
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Una lámina de dólares americanos vista durante su etapa de producción en Washington. Imagen de archivo, 14 noviembre, 2014. Los inversores reducían sus posiciones en dólares en una sesión con pocos negocios el miércoles, lo que presionaba a la divisa estadounidense desde un máximo de casi nueve años luego de que sólidos datos económicos en Estados Unidos consolidaran las perspectivas de que la Fed elevará sus tasas de interés.
Una lámina de dólares americanos vista durante su etapa de producción en Washington. Imagen de archivo, 14 noviembre, 2014. Los inversores reducían sus posiciones en dólares en una sesión con pocos negocios el miércoles, lo que presionaba a la divisa estadounidense desde un máximo de casi nueve años luego de que sólidos datos económicos en Estados Unidos consolidaran las perspectivas de que la Fed elevará sus tasas de interés.
Foto: Gary Cameron / Reuters

O dólar subiu mais de 1 por cento ante o real nesta sexta-feira, primeiro pregão de 2015, após o Banco Central reduzir pela metade suas intervenções diárias no câmbio e acompanhando a valorização da divisa dos Estados Unidos no exterior.

A moeda norte-americana fechou em alta de 1,27 por cento, a 2,6925 reais na venda, após encerrar 2014 a 2,6587 reais, com valorização de quase 13 por cento, no quarto avanço anual consecutivo. Na máxima desta sessão, a divisa chegou a 2,7090 reais.

Segundo dados da BM&F, o giro financeiro ficou em torno de 1,5 bilhão de dólares.

"A mudança no programa do BC deixa claro que, com o câmbio nesses níveis, ele não vai brigar para fazer o dólar cair", disse o superintendente de câmbio da corretora TOV, Reginaldo Siaca.

Na terça-feira, o BC anunciou que continuará intervindo no câmbio pelo menos até 31 de março, mas reduziu pela metade a oferta diária de swaps cambiais para 2 mil contratos, equivalentes a 100 milhões de dólares, ante oferta de 4 mil contratos no ano passado. A autoridade monetária também ressaltou que poderá "realizar operações adicionais de venda de dólares através dos instrumentos ao seu alcance".

Analistas do JPMorgan esperam que o dólar suba a 3 reais até dezembro deste ano, dado a redução da oferta diária de swaps e o compromisso firme do BC de manter as intervenções até o fim do primeiro trimestre, e não até o fim do primeiro semestre.

"Tomamos isso como um sinal sugerindo a intenção de eventualmente cessar a oferta diária de swaps", escreveram os analistas Diego Pereira, Cassiana Fernandes e Vinicius Moreira em relatório.

Nesta manhã, o BC vendeu a oferta diária de swaps no novo modelo de rações diárias. Foram vendidos 1,1 mil contratos para 1º de setembro e 900 para 1º de dezembro, com volume correspondente a 98 milhões de dólares.

O BC também vendeu a oferta integral de até 10 mil swaps para rolagem dos contratos que vencem em 2 de fevereiro, equivalentes a 10,405 bilhões de dólares. Com isso, a autoridade monetária rolou cerca de 5 por cento do lote total.

A apreciação do dólar ante o real nesta sessão veio também em sintonia com o fortalecimento da moeda norte-americana em outros mercados.

A perspectiva de que o Federal Reserve eleve os juros ainda neste ano tem elevado as cotações do dólar globalmente, embora o banco central norte-americano tenha prometido ser "paciente" ao fazê-lo. Nesta sexta-feira, a presidente do Fed de Cleveland, Loretta Mester, afirmou que poderia imaginar um aumento dos juros já no primeiro semestre.

"De um jeito ou de outro, todo mundo sabe que o caminho do dólar é para cima. A dúvida é quão rapidamente isso vai acontecer", disse o estrategista de uma corretora internacional.

Na Europa, a ansiedade com a política norte-americana somou-se à crescente expectativa de que o Banco Central Europeu (BCE) irá adotar novas medidas de estímulo, o que levou o euro à mínima em quatro anos e meio em relação à moeda norte-americana.

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