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Economia argentina sai da recessão, mas tem caminho difícil à frente

19 set 2019 - 17h52
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A combalida economia da Argentina saiu da recessão no segundo trimestre deste ano, expandindo-se 0,6% na esteira de um forte desempenho do setor agrícola, mas as perspectivas econômicas seguem preocupantes.

Notas de cem pesos argentinos
03/09/2019
REUTERS/Agustin Marcarian
Notas de cem pesos argentinos 03/09/2019 REUTERS/Agustin Marcarian
Foto: Reuters

    A expansão, revelada pela agência oficial de estatísticas da Argentina nesta quinta-feira, marcou o primeiro crescimento trimestral do Produto Interno Bruto (PIB) desde o início de 2018, com o país abalado por crises cambiais e recessão.

    O crescimento econômico modesto no período de abril a junho vem em um momento em que o país se prepara para as eleições de 27 de outubro, após uma derrota esmagadora do presidente Mauricio Macri na votação primária de agosto, que afetou negativamente os mercados locais.

    O resultado primário levou a um ressurgimento da inflação e a um forte colapso do peso argentino e levantou preocupações de que o país poderia deixar de pagar suas dívidas, o que abalou as perspectiva para a terceira maior economia da América Latina.

    A economia do país encolheu 2,5% no ano passado e 5,8% no primeiro trimestre de 2019. O governo espera uma contração de 2,6% neste ano.

    A taxa de desemprego da Argentina também subiu para 10,6% no segundo trimestre, ante 9,6% no mesmo período do ano passado, informou a agências de estatísticas na quinta-feira.

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