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Dólar perde força após Trump criticar condução da política monetária do Fed

15 abr 2019 - 19h02
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O dólar perdeu força nesta segunda-feira, 15, após declarações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre o Federal Reserve (Fed, o banco central americano). O peso argentino, por outro lado, se fortaleceu com leilões diários de US$ 60 milhões efetuados pelo Banco Central da República Argentina (BCRA).

No fim da tarde em Nova York, o dólar caía a 112,01 ienes e a 41,618 pesos argentinos. O euro, por sua vez, avançava a US$ 1,1306 e a libra a US$ 1,3072. O índice DXY, que mede a força do dólar em relação a outras seis moedas fortes, fechou em queda de 0,03%, cotado a 96,942 pontos.

O diretor do Conselho Econômico Nacional da Casa Branca, Larry Kudlow, defendeu nesta tarde a estratégia de Trump para alterar o status quo na instituição com duas indicações para o conselho do Fed, o que, na avaliação de analistas da consultoria Stifel, preocupam em relação à independência do banco central. Este ano, o republicano nomeou Stephen Moore e Herman Cain para o conselho de diretores do Fed. Os dois já defenderam abertamente cortes nas taxas de juros americanas.

No domingo, Trump criticou o Fed em seu twitter. Ele comentou que, se o banco central tivesse "feito seu trabalho de modo adequado", os mercados acionários americanos estariam com mais 5 mil ou 10 mil pontos e o Produto Interno Bruto (PIB) teria crescido mais de 4%, em vez de 3%, "quase sem inflação".

Na Argentina, após semanas perdendo território para a moeda americana, o peso apresentou forte alta em relação ao dólar com o BCRA iniciando leilões diários de até US$ 60 milhões, até que o montante ofertado ao mercado totalize US$ 9,6 bilhões, usando o dinheiro que o país recebeu como parte do resgate do Fundo Monetário Internacional (FMI). (Com informações da Dow Jones Newswires)

Estadão
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