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Dólar chega a R$2,60 com espera de estímulos na zona euro

21 jan 2015 - 18h59
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<p>A divisa americana operou em queda desde o in&iacute;cio do preg&atilde;o, dando continuidade ao movimento da v&eacute;spera</p>
A divisa americana operou em queda desde o início do pregão, dando continuidade ao movimento da véspera
Foto: Chris Helgren (CANADA - Tags: BUSINESS) - RTR4ABZL / Reuters

O dólar fechou em queda nesta quarta-feira, mas anulou boa parte das perdas vistas durante a sessão após expectativas de mais estímulos econômicos na zona do euro derrubarem a divisa a R$ 2,58, o que favoreceu a atividade de compradores.

A moeda americana vem enfrentando dificuldades para se sustentar abaixo de R$ 2,60, mesmo diante de expectativas de maior disciplina fiscal no Brasil.

O dólar recuou 0,32%, a R$ 2,6066 na venda, após atingir R$ 2,5853 na mínima da sessão. Segundo dados da BM&F, o giro financeiro estava em torno de US$ 1,4 bilhão (aproximadamente R$ 3,63 bilhões).

"Quando o mercado chega nesses níveis, perto de R$ 2,60, parece que pensa duas vezes", disse o gerente de operações do Banco Confidence, Felipe Pellegrini.

A divisa americana operou em queda desde o início do pregão, dando continuidade ao movimento da véspera.

Euro força o ritmo do câmbio

No fim da manhã, a baixa foi acentuada com a publicação da notícias de que a Comissão Executiva do Banco Central Europeu propôs um programa de compra de aproximadamente 50 bilhões de euros em títulos por mês.

As notícias animaram investidores, uma vez que parte dos recursos injetados na economia europeia tenderia a migrar para cá, em busca de maiores rendimentos. Medidas de maior rigor fiscal adotadas pelo governo brasileiro também vêm agradando os mercados nas últimas semanas, aumentando a atratividade de ativos do país.

"Essa notícia reforça ainda mais a expectativa de que a liquidez vai continuar farta por algum tempo", disse o estrategista-chefe do Banco Mizuho, Luciano Rostagno.

Mas as condições atuais da economia brasileira, com expectativas de crescimento quase zerado neste ano e inflação acima da meta do governo, limitavam o espaço para baixas maiores do dólar, segundo analistas. Nas últimas semanas, investidores vêm destacando o patamar de R$ 2,60 como uma referência.

"Quando vemos um movimento de queda mais sustentado, logo aparece um fluxo de compra. Parece que o mercado não acredita em baixas muito maiores do que isso", disse Rostagno, mais cedo, a operadora de uma banco internacional.

Venda de dólares pelo BC

Na manhã desta quarta-feira (21), o Banco Central deu continuidade às atuações diárias, vendendo a oferta total de até 2 mil swaps cambiais, que equivalem a venda futura de dólares, pelas atuações diárias. Foram vendidos 500 contratos para 1º de setembro e 1.500 para 1º de dezembro, com volume correspondente a US$ 98,3 milhões de dólares.

O BC fez ainda mais um leilão de rolagem dos swaps que vencem em 2 de fevereiro, que equivalem a  US$10,405 bilhões, vendendo a oferta total de até 10 mil contratos. Até agora, a autoridade monetária já rolou cerca de 66% do lote total.

Após o fechamento dos negócios, o BC anunciará sua decisão sobre a Selic. A expectativa quase unânime no mercado financeiro é de alta de 0,50 ponto percentual na taxa básica de juros, a 12,25%.

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