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Desafio é ampliar participação para todas as regiões

Entrega dos prêmios na TV teve audiência de 500 mil pessoas em 2020 e atrai mais projetos de fora de São Paulo

5 out 2021 - 05h11
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Além do loteamento Vivert Reserva da Mata, em Minas Gerais, e de Cidade Cauype, no Ceará, instalados em terrenos que somam mais de 6 milhões de m², apenas outros três projetos fora do Estado de São Paulo receberam troféus nesta edição do Master Imobiliário. No ano passado, também foram cinco os premiados com obras além dos limites paulista.

O presidente da seção brasileira da Federação Internacional Imobiliária (Fiabci), José Romeu Ferraz Neto, reafirma o caráter nacional da premiação. "O objetivo é incentivar e aumentar a participação de outros Estados, com seus casos e produtos de excelência. Esse é o grande trabalho", afirma, valorizando as ações feitas com apoio das diretorias regionais.

O programa de televisão com a entrega dos prêmios contribui para atrair mais participantes. Transmitido em rede nacional de TV, o modelo foi inaugurado no Master de 2020 e será repetido neste ano. "É sucesso absoluto", diz Ferraz Neto, ao ressaltar a audiência. "Atingimos 500 mil pessoas. Gente do Brasil inteiro conhece as empresas contempladas, com seus produtos, que viram tendência no mercado."

Em parceria com a Fiabci-Brasil, o Sindicato da Habitação (Secovi-SP) também é promotor do Master Imobiliário. Neste ano, foram premiados três residenciais do segmento econômico, incluindo um na zona norte do Rio de Janeiro. Lá, a Cury construiu 44 torres, com 1.300 apartamentos, enquadrados no então Minha Casa Minha Vida (MCMV), substituído pelo programa Casa Verde e Amarela.

Baixa renda

O presidente do Secovi-SP, Basilio Jafet, destaca a importância do programa habitacional para famílias de baixa renda. No País, o déficit habitacional é de 5,9 milhões de moradias, de acordo com dados da Fundação João Pinheiro. Jafet elogia a premiação conquistada pelos imóveis econômicos. "É um sinal claro que o Master dá para o setor", declara. "Muitas empresas participam do Casa Verde e Amarela, desenvolvendo empreendimentos espetaculares, e contribuem para dar cidadania e dignidade para essas famílias."

Jafet aprovou o ajuste no teto do valor dos imóveis do programa CVA, que vai subir 10%, para R$ 264 mil, na cidade de São Paulo. Dos 20 projetos premiados com o Master, a maioria (12) está concentrada na capital e Região Metropolitana de São Paulo, o maior mercado imobiliário do Brasil.

Na cidade de São Paulo, segundo dados da pesquisa mensal do Secovi, foram lançados 81,5 mil apartamentos, com valor global de vendas de R$ 32,7 bilhões, no acumulado de 12 meses. No mesmo período (de setembro de 2020 até agosto deste ano), as vendas somaram 65,7 mil unidades.

Esses números mostram que o resultado supera a média histórica anual de lançamentos (34 mil unidades) e de vendas (30 mil unidades). De acordo com o Secovi, o mercado paulistano alcançou esse patamar porque, desde 2016, vem atuando fortemente no segmento de imóveis econômicos.

"Em São Paulo, 50% dos empreendimentos lançados são do Casa Verde e Amarela", diz Jafet. "No Brasil, esse índice chega a 70%, mais de dois terços do total."

Secovi divulgou sua previsão para 2021 com lançamentos de 70 mil a 72 mil imóveis novos na capital paulista, calculando um crescimento mínimo de 17% em comparação com o ano passado. Nas vendas, a projeção vai de 62 mil até 65 mil unidades residenciais, com aumento superior a 20% na comercialização de apartamentos.

Estadão
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