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vc repórter: cliente acha larvas vivas em barrinha fitness

Leitor afirmou que o produto estava fechado e dentro do prazo de validade

5 mai 2015 - 17h23
(atualizado às 18h29)
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Em busca de melhorar o resultado nos exercícios físicos, um casal de Passo Fundo, no Rio Grande do Sul, teve uma surpresa desagradável ao abrir uma barra de proteína produzida para o público fitness. De acordo com o leitor Renato Webber, “por questão de um segundo”, sua esposa não mordeu uma VO2 Protein Bar cheia de larvas vivas e ovos. 

Larvas e ovos em barrinha fitness surpreendem casal no RS:

O casal comprou quatro unidades do lote 007093 da barra de proteína da marca Integralmédica no dia 20 de abril. O leitor afirmou que, apesar de estar lacrado e ter prazo de validade estabelecido para novembro deste ano, o produto veio totalmente deteriorado.

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“No momento em que minha esposa abriu a barra, foi um tremendo choque. Muito apavorante e nojento! Ela quase vomitou”, relatou o marido. “Ela está traumatizada, não se alimenta direito e jamais conseguirá comer algo deste gênero novamente”, completou Renato, explicando que sua mulher pratica musculação diariamente e faz uso de suplementos.

Procurada pelo Terra, a Integralmédica disse que, ao tomar conhecimento do fato, por meio do Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC), tomou “todas as medidas necessárias para que fosse possível esclarecer os fatos”. A empresa destacou que “são observados todos os procedimentos e requisitos legais no processo de fabricação, garantindo a segurança e integridade dos produtos”.

Produto estava dentro do prazo de validade estipulado pelo fabricante
Produto estava dentro do prazo de validade estipulado pelo fabricante
Foto: Renato Webber / vc repórter

A Integralmédica afirmou ainda que se propôs a trocar o produto ou ressarcir o valor pago, mas a consumidora rejeitou todas as alternativas. A companhia relatou que a cliente se recusou, inclusive, a devolver o produto para análise, “o que impediu que outras medidas fossem tomadas para entender o problema”. Webber argumentou que apenas a troca não amenizaria os danos causados à sua esposa.

Quanto ao aparecimento de larvas na barra de proteína, a empresa informou que “não existiu qualquer problema de produção” e alegou que tal fato “é visto como um caso isolado, passível de ocorrer com qualquer produto que contenha soja ou cacau, pois trata-se de uma infecção causada por traça das flores do coqueiro, ou traça do cacau, sendo esta conhecida como uma praga de cereais (carunchos e traças), que pode penetrar embalagens de produtos alimentícios”.

A Integralmédica esclareceu que é mais comum que essa situação ocorra em locais que não tenham controle de pragas, “ficando assim afastada a possibilidade de contaminação na indústria, em razão de todo o processo de industrialização e controle de qualidade ao qual o produto é submetido”.

O leitor Renato Webber, de Passo Fundo (RS), participou do vc repórter, canal de jornalismo participativo do Terra. Se você também quiser mandar fotos, textos ou vídeos, clique aqui ou envie pelo aplicativo WhatsApp, disponível para smartphones, para o número +55 11 97493.4521.

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