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Comitê do governo confirma decisão de manter térmicas mais caras ligadas

19 set 2018 - 18h04
(atualizado às 18h31)
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O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) decidiu nesta quarta-feira manter acionadas por ao menos mais uma semana termelétricas mais caras, que já deveriam estar desligadas se fossem seguidas as orientações de modelos computacionais que guiam a operação do setor, afirmou em nota, confirmando informação publicada pela Reuters mais cedo.

Linhas de transmissão de energia
29/08/2018 REUTERS/Ueslei Marcelino
Linhas de transmissão de energia 29/08/2018 REUTERS/Ueslei Marcelino
Foto: Reuters

A determinação do comitê do governo tem como objetivo ajudar a manter o nível de reservatórios das hidrelétricas, principal fonte de geração do Brasil, para que as usinas entrem no chamado período úmido, a partir de novembro, com condições mais favoráveis.

"O Comitê reiterou a garantia do suprimento no ano de 2018 e destacou que há recursos energéticos disponíveis, inclusive além dos montantes já despachados de usinas termelétricas", afirmou o CMSE, que disse estarem ligadas usinas com custo de operação de até 766,28 reais por megawatt-hora.

O acionamento das térmicas apesar das indicações dos modelos, conhecido no setor como despacho "fora da ordem de mérito", tem acontecido desde o início do mês, após uma reunião extraordinária do CMSE, acompanhando recomendação do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).

O CMSE deverá se reunir novamente na próxima semana em caráter extraordinário para uma nova avaliação sobre o cenário, disse a fonte à Reuters, na condição de anonimato.

"Vai ser semana a semana", comentou.

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