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Cesta básica tem queda no mês puxada pelo tomate

O valor da cesta básica caiu em 14 das 17 cidades, segundo pesquisa do DIEESE.

8 jun 2022 - 14h44
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Foto: Adobe Stock

Em maio, o valor do conjunto dos alimentos básicos caiu em 14 das 17 capitais onde o DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) realiza mensalmente a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos. Entre abril e maio, as quedas expressivas ocorreram em Campo Grande (-7,30%), Brasília (-6,10%), Rio de Janeiro (-5,84%) e Belo Horizonte (-5,81%).

Já as cidades que tiveram alta são: Belém (2,99%), Recife (2,26%) e Salvador (0,53%).

São Paulo foi a capital onde o conjunto dos alimentos básicos apresentou o maior custo (R$ 777,93), seguida por Florianópolis (R$ 772,07), Porto Alegre (R$ 768,76) e Rio de Janeiro (R$ 723,55).

Nas cidades do Norte e Nordeste, onde a composição da cesta é diferente das demais capitais, os menores valores médios foram registrados em Aracaju (R$ 548,38) e João Pessoa (R$ 567,67).

A comparação do valor da cesta entre maio de 2022 e maio de 2021 mostrou que todas as capitais tiveram alta de preços, com variações que vão de 13,17%, em Vitória, até 23,94%, em Recife.

Safra de tomate causou queda no preço

O tomate teve o preço reduzido em quase todas as capitais, exceto em Belém , onde teve alta de 5,42%. As quedas mais importantes foram anotadas em Campo Grande (-40,04%), Rio de Janeiro (-37,77%), Brasília (-31,48%) e Belo Horizonte (-31,16%). A maior oferta do fruto deve-se ao avanço da safra de inverno e à rápida maturação.

Preço do pão continua em alta

Pelo segundo mês consecutivo, o preço do quilo do pão francês subiu em todas as cidades. Entre abril e maio, as altas mais expressivas foram observadas no Rio de Janeiro (3,82%), em Salvador (3,79%) e Belém (3,66%). 

Também a farinha de trigo, pesquisada no Centro-Sul, apresentou elevações significativas em todas as capitais, com destaque para as taxas de Vitória (8,33%), Goiânia (7,74%) e São Paulo (5,58%). A baixa disponibilidade interna do grão, a menor produção de trigo na Argentina e na Ucrânia e a preocupação com a menor oferta mundial resultaram em aumento dos preços, com repasse para a farinha e o pão francês.

Redação Dinheiro em Dia
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