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Caixa anuncia linha de crédito de R$ 3 bilhões para Santas Casas com juros mais baixos

Segundo o presidente do banco, Pedro Guimarães, mudança vai permitir à Caixa aumentar o volume dos empréstimos à instituições, que também terão uma carência paro pagamento das parcelas

25 mar 2021 - 17h35
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BRASÍLIA - A Caixa anunciou uma linha de crédito de R$ 3 bilhões para empréstimos às Santas Casas e hospitais filantrópicos. Os financiamentos terão condições diferenciadas, com juros mais baixos e carência no pagamento das parcelas.

As medidas já haviam sido divulgadas na semana passada, mas nesta quinta-feira, 25, o presidente Jair Bolsonaro promoveu uma cerimônia no Palácio do Planalto para divulgar a iniciativa. O evento contou com a presença de ministros e do presidente da Caixa, Pedro Guimarães.

O presidente da Caixa, Pedro Guimarães.
O presidente da Caixa, Pedro Guimarães.
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil - 5/8/2019 / Estadão

A nova linha de crédito terá juros 42% menores do que o cobrado anteriormente. As taxas começam em 0,29% ao mês mais CDI. O custo total ficará em torno de 6,3% ao ano. O prazo será de até 120 meses (maior que nos contratos atuais, que financiam em até 84 meses), com carência de seis meses até o início das cobranças.

Segundo Guimarães, a mudança nas condições é fundamental para reduzir os juros às Santas Casas e vai permitir à Caixa elevar o volume dos empréstimos às instituições. Hoje, o banco tem em sua carteira R$ 3,4 bilhões emprestados a 286 Santas Casas. "Queremos emprestar a pelo menos mil Santas Casas a mais", disse o presidente da Caixa.

Para as instituições que já têm empréstimos no banco, a Caixa vai fazer uma pausa na cobrança das parcelas por um período de 180 dias. Nesse intervalo, não será necessário pagar juros nem o principal do débito.

Guimarães disse que a proposta de uma nova linha de crédito para as Santas Casas partiu de uma conversa com Bolsonaro. Mas ele ressaltou que a decisão foi "matemática". "A Caixa vai ganhar dinheiro com essa linha", disse. "Neste governo, a Caixa nunca ganhou tanto dinheiro nem reduziu tanto os juros", acrescentou.

Estadão
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