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Brasil trabalha para voltar a ter uma área de trigo expressiva, diz ministra

3 ago 2020 - 09h58
(atualizado às 13h34)
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O Brasil está trabalhando para voltar a ter uma área plantada de trigo expressiva, disse a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, pontuando que o cereal é um dos poucos produtos agrícolas em que o país não é autossuficiente.

Tereza Cristina, ministra da Agricultura 
15/07/2020
REUTERS/Adriano Machado
Tereza Cristina, ministra da Agricultura 15/07/2020 REUTERS/Adriano Machado
Foto: Reuters

Falando na abertura do Congresso Brasileiro do Agronegócio, a ministra comentou que o Brasil tem "água, clima e tecnologia única, feita para o nosso solo".

Ela não entrou em detalhes sobre como o país, um dos maiores importadores globais de trigo, poderá ampliar o plantio --os preços do cereal estão em patamares historicamente elevados, diante de um dólar forte frente ao real.

Após uma safra ruim no ano passado e um consumo firme em 2020, o Brasil deverá importar um volume recorde de trigo neste ano, conforme avaliação da Companhia Nacional do Abastecimento (Conab).

A safra brasileira de trigo de 2020, cuja colheita deverá se intensificar em mais algumas semanas, tem potencial para superar 7 milhões de toneladas neste ano e atingir um recorde, caso as condições climáticas permaneçam favoráveis, um alento aos moinhos que têm chance de reduzir parte das importações em 2021, afirmaram especialistas à Reuters na semana passada.

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