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PIB cresce 0,4% no primeiro trimestre de 2018, diz IBGE

30 mai 2018 - 09h10
(atualizado às 10h32)
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Imagem ilustrativa de moedas de real 15/09/2010 REUTERS/Bruno Domingos
Imagem ilustrativa de moedas de real 15/09/2010 REUTERS/Bruno Domingos
Foto: Reuters

A economia brasileira acelerou ligeiramente no primeiro trimestre deste ano, marcando o quinto período seguido no azul e favorecida pela agropecuária, mas o movimento pode ter sido interrompido pela greve dos caminhoneiros, que afetou o abastecimento no país todo nos últimos dias.

Entre janeiro e março passados, o Produto Interno Bruto (PIB) do país cresceu 0,4% sobre os três meses anteriores, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira. Sobre o primeiro trimestre de 2017, o avanço foi de 1,2%.

Pesquisa da Reuters com analistas mostrou que, pela mediana, as expectativas eram de expansão de 0,4% do PIB no trimestre passado em relação aos três meses anteriores e de 1,3% sobre um ano antes.

Segundo o IBGE, o destaque positivo no trimestre passado ficou para a Agropecuária, com expansão de 1,4% sobre o quarto trimestre de 2017, com os setores da Indústria e de Serviços crescendo 0,1% cada no mesmo período.

A Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), uma medida de investimentos, cresceu 0,6%, enquanto que o Consumo das famílias teve expansão de 0,5%. Somente o Consumo do governo mostrou retração no período, de 0,4%, em meio ao forte ajuste fiscal diante das contas públicas no vermelho.

A greve dos caminhoneiros, que afetou a atividade econômica no País todo, coloca o cenário de curto prazo em risco. A pesquisa Reuters sobre o PIB com analistas, que captou apenas o início do movimento da categoria, mostrava que a economia poderia ganhar tração no segundo trimestre.

Mas essa sinalização pode ter sido colocada em xeque com a paralisação, que dura mais de uma semana e afetou o abastecimento no país, dependente de modal rodoviário para escoar sua produção.

Sinal disso é que as estimativas do mercado levantadas em pesquisa Focus do Banco Central para o crescimento do PIB já foram reduzidas na semana passada, a 2,37%, sobre 2,50%, intensificando um movimento que já vinha ocorrendo diante da baixa confiança dos agentes econômicos e desemprego elevado. No início do ano, as projeções chegaram a 3%.

Revisão

O Brasil cresceu um pouco mais do que o inicialmente projetado nos dois últimos trimestres do ano passado, revisou o IBGE. No quarto trimestre, o PIB registrou expansão de 0,2% sobre os três meses anteriores, contra 0,1% divulgado antes. Já no terceiro trimestre houve crescimento de 0,3%, contra 0,2%.

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