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Brasil cria mais empregos formais que o esperado em novembro, mas saldo é o menor em pelo menos 5 anos

30 dez 2025 - 14h13
(atualizado às 15h27)
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O Brasil criou mais vagas de trabalho formal do que o esperado por economistas em novembro, mas o saldo foi o mais baixo para o mês em pelo menos cinco anos, reforçando tendência de desaceleração ‌do emprego com carteira assinada.

O país abriu 85.864 vagas formais de trabalho no mês passado, segundo dados ‌do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta terça-feira pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

O resultado foi fruto de 1.979.902 admissões e 1.894.038 desligamentos e ficou acima da expectativa de economistas apontada em pesquisa da Reuters de criação líquida de 75.000 vagas.

Ainda assim, o saldo de novembro foi o menor ‍para o mês da série histórica, que contabiliza dados desde 2020. Em novembro de 2024, foram criados 106.133 postos de trabalho. O saldo de outubro, divulgado há um mês, também havia sido o mais baixo para o mês da série.

O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, ‌afirmou que os números de novembro não são uma surpresa e atribuiu ‌o resultado fraco, em parte, a um movimento de antecipação de demissões de dezembro, o que significa que o saldo deste mês não deve ser tão baixo quanto esperado, segundo ele.

"Acredito que dezembro não ultrapassará 500 mil demissões", disse. "Acredito que uma parte pode estar sendo puxada para novembro."

No acumulado do ano até novembro, foram criadas 1.895.130 vagas, resultado abaixo do registrado no mesmo período em 2024, que teve abertura de 2.126.843 vagas. A diferença representa uma queda de 10,9%.

Dos cinco grupamentos de atividades econômicas, apenas dois registraram saldos positivos de vagas em novembro. O setor de comércio liderou a abertura de vagas, com 78.249 novos postos, seguido pelo setor de serviços, com 75.131. Registraram saldos negativos a agropecuária (-16.566), a construção (-23.804); e a indústria (-27.135).

Também nesta terça-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que a taxa de desemprego no Brasil caiu a 5,2% nos três meses até novembro, menor nível da série histórica iniciada em 2012, com novos recordes na renda e no número de pessoas ocupadas.

Em um sinal da resiliência do mercado de trabalho mesmo em meio aos ‌juros elevados, o desemprego recuou 0,4 ponto percentual frente ao trimestre móvel anterior (junho a agosto de 2025) e caiu 0,9 ponto sobre o mesmo período de 2024. A queda foi maior do que a esperada por economistas. Nos três meses até outubro, a taxa ficou em 5,4%.

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