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Bolsonaro diz que melhor é que não haja tabelamento de frete e que assunto está sendo estudado

13 nov 2018 - 16h43
(atualizado em 14/11/2018 às 07h37)
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O presidente eleito Jair Bolsonaro fez nesta terça-feira a avaliação de que o melhor é que não exista um tabelamento dos preços do frete, ao mesmo tempo que disse que a questão ainda está sendo estudada pela sua equipe.

Presidente eleito Jair Bolsonaro, em Brasília 13/11/2018 REUTERS/Adriano Machado
Presidente eleito Jair Bolsonaro, em Brasília 13/11/2018 REUTERS/Adriano Machado
Foto: Adriano Machado / Reuters

"É bom sempre não haver tabelamento, isso é bom, mas já começamos a estudar essa questão. Nós queremos nos antecipar a problemas", disse, referindo-se ao tabelamento do frete, adotado após a greve dos caminhoneiros de maio deste ano, que paralisou o país, causando graves problemas de abastecimento.

À época, o tabelamento foi uma das medidas adotadas pelo governo para resolver a crise.

Em entrevista após reunião no Superior Tribunal Militar (STM), Bolsonaro disse também que não deverá acompanhar o presidente Michel Temer na reunião de cúpula do G20, na Argentina, por conta da bolsa de colostomia que carrega após levar uma facada em setembro.

Temer também foi tema de resposta sobre o aumento salarial, aprovado pelo Congresso, de mais de 16 por cento aos ministros do Supremo Tribunal federal (STF).

"Está nas mãos do Michel Temer, logicamente, é motivo de preocupação, já estamos com um déficit enorme para o ano que vem e é mais um problema que a gente vai ter", completou, afirmando também que não pretende fazer um apelo ao atual presidente para que ele vete a medida, por entender que Temer é "uma pessoa responsável".

PENTE FINO

Perguntado sobre o número de cargos preenchidos por indicações políticas na máquina pública, o presidente eleito afirmou que pretende mudar o perfil de quem ocupa estes postos.

"Pretendemos diminuir e colocar gente comprometida com outros valores lá dentro", disse Bolsonaro.

Apesar de reconhecer a importância dos funcionários comissionados, Bolsonaro falou em um corte de, no mínimo, 30 por cento.

"No mínimo 30 por cento a gente vai cortar aí", afirmou. "Concordo com vocês que há um exagero no número de comissionados nos ministérios."

Bolsonaro usou como exemplo o caso do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), dizendo que não haverá mais sigilo na instituição.

"Isso (exagero de cargos) vai ser revisto, vamos diminuir isso aí. Assim como o BNDES, por exemplo. Lá o sigilo vai ser zero. Não vai ter sigilo no BNDES", prometeu.

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