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BCE pode ajustar ritmo de cortes se tensões no Oriente Médio aumentarem, diz Villeroy

16 abr 2024 - 16h23
(atualizado em 17/4/2024 às 15h04)
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O Banco Central Europeu (BCE) estará em condições de adaptar o ritmo dos cortes nas taxas de juros se as consequências das tensões no Oriente Médio tiverem um impacto duradouro nos preços da energia e na inflação, disse o membro do BCE François Villeroy de Galhau, nesta terça-feira.

O BCE abriu as portas para um primeiro corte da taxa de depósito em junho, à medida que a inflação volta para sua meta de 2% e os mercados financeiros preveem três cortes nos juros ao longo deste ano.

Villeroy, que também é presidente do banco central francês, disse que o ritmo seria orientado pelo fluxo de dados econômicos e decidido estritamente com base em cada reunião.

"Dito isso, vamos monitorar de perto os acontecimentos geopolíticos no Oriente Médio e suas possíveis repercussões sobre os preços da energia", disse Villeroy em um evento no Clube Econômico de Nova York.

"Se alguma vez essas consequências forem duradouras e se propagarem -- ou seja, afetarem o núcleo da inflação--, teremos amplo espaço para ajustar o ritmo."

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