PUBLICIDADE

Autoridade do BCE diz que está de olho em dados de junho e julho para possível corte de juros

17 abr 2024 - 11h11
(atualizado às 15h05)
Compartilhar
Exibir comentários

O Banco Central Europeu receberá muitos dados novos em junho e julho que poderão reforçar a justificativa para cortes nas taxas de juros, disse o membro do conselho do BCE Piero Cipollone em uma conferência nesta quarta-feira.

O BCE sinalizou um corte na taxa de juros para 6 de junho, mas as autoridades têm em geral evitado discutir a trajetória da política monetária além do movimento inicial, mesmo que alguns já tenham defendido a continuidade do afrouxamento.

"Se percebermos que os dados que estão chegando, e receberemos muitos dados em julho e junho... confirmarão nossa confiança de que a inflação está realmente (se movendo) para a meta, será apropriado remover algumas das restrições que colocamos em vigor", disse Cipollone em fórum do IIF em Washington.

Cipollone acrescentou que a volatilidade do mercado de commodities é um risco para a inflação e que os preços do petróleo são uma "grande preocupação" para o BCE, pois o bloco é uma economia grande e aberta que depende muito das importações de energia.

Ainda assim, Cipollone, o mais novo membro do Conselho Executivo do BCE, repetiu a mensagem mais recente do banco de que a taxa de inflação pode ficar próxima do nível atual - 2,4% em março - antes de cair para a meta de 2% do BCE em 2025.

Ele também disse que a recente queda na produtividade, uma grande preocupação para os economistas, poderá ser revertida quando a recuperação se consolidar.

Alguns argumentam que a produtividade caiu acentuadamente porque as empresas têm acumulado mão de obra em um ambiente quase recessivo, e isso vai se desfazer de forma mecânica já que é improvável que a fase inicial de crescimento seja acompanhada por um novo aumento no emprego.

Reuters Reuters - Esta publicação inclusive informação e dados são de propriedade intelectual de Reuters. Fica expresamente proibido seu uso ou de seu nome sem a prévia autorização de Reuters. Todos os direitos reservados.
Compartilhar
TAGS
Publicidade
Publicidade