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Ambipar manterá foco em crescimento orgânico e desalavancagem em 2024

13 nov 2023 - 21h04
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A provedora brasileira de serviços ambientais Ambipar continuará focada em reduzir a alavancagem financeira e ser lucrativa em 2024, disse o vice-presidente financeiro da companhia à Reuters nesta segunda-feira, enquanto a empresa reportou dívida líquida maior no terceiro trimestre.

Este ano marcou um novo ciclo" para a Ambipar, que cresceu por meio de quase 50 aquisições nos últimos anos, mas suspendeu a expansão inorgânica para desalavancar seus negócios.

"Segue esse plano... A gente vai continuar focando nesse crescimento orgânico, em rentabilidade e, naturalmente, desalavancagem dos negócios", disse Thiago Costa vice-presidente financeiro da Ambipar.

A empresa reportou dívida líquida de 4,49 bilhões de reais no final do terceiro trimestre, um aumento de 46% em relação ao ano anterior, enquanto a alavancagem medida pela relação dívida líquida/Ebitda ficou em 2,99 vezes, acima do múltiplo de 2,90 do trimestre anterior.

Costa disse que o aumento já era esperado devido ao juro alto no Brasil, com a taxa básica atualmente em 12,25%, mesmo depois do banco central ter iniciado um ciclo de flexibilização monetária.

A alavancagem deverá cair após a oferta de ações da Ambipar no valor de 716,90 milhões de reais no início deste mês, com a empresa dizendo que os recursos serão destinados ao reforço de posição de caixa e redução de dívida.

O fundador da companhia, Tercio Borlenghi Jr, investiu 560 milhões de reais na oferta de ações, e a Ambipar disse que a relação dívida líquida/Ebitda "pro forma" no terceiro trimestre teria sido de 2,52 vezes se a oferta de ações de novembro tivesse sido considerada no período.

Costa acrescentou que ter uma alavancagem em torno de 2,5 e 3 vezes já é "muito confortável" para a companhia.

A Ambipar teve lucro trimestral antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) de 376 milhões de reais no terceiro trimestre, alta de 38% ano a ano e um novo recorde para a empresa, enquanto a margem Ebitda aumentou 4 pontos percentuais, para 31,8%.

Costa reiterou que novas aquisições não estavam à vista.

"Tiramos o pé do acelerador (em aquisições), vamos manter assim. Aquisições, só se for muito pontual e pequena, nada transformacional está no nosso radar. E esse é o novo momento, foco no orgânico e desalavangem."

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