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Acordo entre Mercosul e UE não deve sair em 2014, diz jornal

Resistências de países europeus às negociações e proximidade das eleições no Brasil e da troca de comando na UE adiaram tratativas

26 jun 2014 - 08h17
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Principal aposta da presidente Dilma Rousseff na área comercial, o acordo entre Mercosul e União Europeia (UE) para uma área de livre comércio entre os blocos não deve sair neste ano, de acordo com informações da Folha de S. Paulo. As chances de um acordo acabaram em função de resistências de países europeus às negociações e da proximidade das eleições no Brasil e da troca de comando na UE.

Depois que Argentina, Brasil e Uruguai decidiram, na sexta-feira, suspender o Paraguai como membro do Mercosul até as eleições de abril de 2013, o bloco aprovou a admissão da Venezuela como membro-pleno. A decisão polêmica ocorreu em razão da desaprovação do processo de destituição de Fernando Lugo, que desafiou o plano de integração proposto pelos países latino-americanos. Apesar do prejuízo político, Lugo agradeceu o Mercosul por ter desistido de uma sanção econômica
Depois que Argentina, Brasil e Uruguai decidiram, na sexta-feira, suspender o Paraguai como membro do Mercosul até as eleições de abril de 2013, o bloco aprovou a admissão da Venezuela como membro-pleno. A decisão polêmica ocorreu em razão da desaprovação do processo de destituição de Fernando Lugo, que desafiou o plano de integração proposto pelos países latino-americanos. Apesar do prejuízo político, Lugo agradeceu o Mercosul por ter desistido de uma sanção econômica
Foto: EFE

A intenção era que a troca de propostas fosse feita até a Copa, mas as tratativas ficaram para 2015. As negociações para uma área de livre comércio entre os blocos se arrastam desde a década de 1990. A equipe da presidente Dilma Rousseff, segundo o jornal, contava com o acordo para melhorar sua posição no comércio exterior e agradar a indústria.

Divergências entre países do Mercosul também dificultaram o acerto. A Argentina pedia que o prazo de carência oferecido aos europeus para que os produtos começassem a ter impostos reduzidos fosse maior do que o proposto por Brasil, Uruguai e Paraguai. A Venezuela não quis negociar.

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Fonte: Terra
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