TikToker recebe ameaças de morte após doc da Netflix e culpa a família; 'isso machuca'; entenda
Miranda Derrick afirmou que documentário 'Dançando para o Diabo' construiu a narrativa de que ela pertenceria a uma seita; influencer nega e alega que família teria dado força para teorias conspiratórias
A TikToker Miranda Derrick, que participou do documentário Dançando para o Diabo, da Netflix, acusa a produção de ter manipulado informações para parecer que ela pertenceria a uma seita. Após receber ameaças de morte pelas redes sociais, influenciadora fez um vídeo, publicado nesta segunda, 10, explicando seu ponto de vista. "Depois que o documentário saiu, minha vida e a do meu marido foi colocada em perigo", disse, afirmando que está recebendo ameaças de morte.
Segundo ela, os pais não teriam aceitado bem que ela aderiu a uma igreja, alegando que se tratava de um culto, o que ela nega. "Não sei como minha família pensou que pudesse ser bom para o nosso relacionamento participar desse documentário", disse Miranda. "Tenho me reunido com eles nos últimos dois anos para fazer as pazes, seguir em frente e resolver as coisas como uma família. Este documentário criou mais um desafio entre nós enquanto trabalho para superar esse ataque público", disse ela, que nega estar participando de uma seita.
Assista ao vídeo abaixo (em inglês):
Dançando para o Diabo
O documentário da Netflix aborda as relações entre uma seita e uma agência de influencers. O espectador conhece o culto de Robert Shinn, líder espiritual da Igreja Shekinah, que cria a agência 7M para gerenciar carreiras no TikTok. Ele oferecia parcerias com marcas e carros de luxo para exibir uma vida de ostentação e, em troca, os dançarinos e aspirantes a influencer precisavam pagar os gastos da igreja, além de renunciar à suas vidas pessoais. Há denúncias ainda mais graves, de abuso sexual e trabalho escravo.
Miranda foi uma das personagens retratadas que teria se associado à seita. No documentário, a família expõe preocupação com o envolvimento de Miranda ao culto de Shinn.
A agência 7M alegou que o documentário é "unilateral". O caso segue em investigação judicialmente.