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Se formando em engenharia civil, atriz divide seu tempo entre carreiras opostas

8 dez 2013 - 12h50
(atualizado às 12h50)
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<p><em>Pecado Mortal</em> é o primeiro trabalho de Laíze na TV</p>
Pecado Mortal é o primeiro trabalho de Laíze na TV
Foto: Jorge Rodrigues Jorge / Carta Z Notícias

A agitação de Laíze Câmara se reflete diretamente na vida profissional. No ar como a oportunista Lili, de Pecado Mortal, a atriz de 22 anos divide seu tempo entre o "set" de gravação e os últimos períodos de Engenharia Civil, na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Laíze, no entanto, não vê como empecilho a aparente disparidade entre as carreiras. "Meus pais levaram um susto quando comecei a fazer testes para a novela, mas sempre me apoiaram. A Engenharia pode me dar mais estabilidade, mas eu sempre me envolvi com arte", pondera. O gosto pela carreira artística a acompanha desde os 14 anos. Laíze lembra que fez os mais variados cursos para se inserir no meio. "Fiz aulas desde bateria até dublagem", recorda. 

Em seu primeiro trabalho na tevê, a atriz diz que não foi fácil conquistar o papel. "A equipe da novela foi rígida e passamos por várias etapas", entrega ela, que fez leituras genéricas de diferentes personagens e testes de caracterização. Após ter registrado seu material no banco de dados da emissora, Laíze recebeu o convite para o teste de uma maneira inesperada. "Me ligaram em mais um dia comum de faculdade. Foi muita surpresa", recorda. 

Na trama, Lili faz qualquer coisa para se dar bem na vida. Viúva do bicheiro Omar Aschar, que era interpretado por Ricardo Petraglia, ela se casou somente por interesse em usufruir do luxo e riqueza que o marido lhe proporcionava. "Lili gostava do Omar por saber dos sentimentos verdadeiros dele. Mas é claro que o dinheiro contava muito. Ela não chega a ser uma vilã, mas é muito esperta e quer se dar bem", defende. Mesmo com o apelo sensual da personagem, Laíze tenta não cair na vulgaridade. "Ela tem um ar de lolita, mas, no fundo, é uma menina", opina. 

Para montar os trejeitos ideais para o papel, Laíze se inspirou na atriz mexicana Salma Hayek. "Acho interessante a desenvoltura e o olhar dela", elogia. Além disso, por causa do ritmo dinâmico entre as cenas, uma das características do texto de Carlos Lombardi, a atriz assistiu a inúmeros episódios da série americana Homeland. "As coisas acontecem tão rápido quanto na novela", compara. Laíze não precisou mudar o visual para se inserir ao contexto da década de 1970. No entanto, passou por diversos testes de caracterização. "Fiz testes de peruca com várias cores. Mas, no fim, fiquei com o meu cabelo original", conta.  

Animada com a oportunidade, ela acredita que o momento atual é a melhor forma de aprimorar sua interpretação. "Eu aprendo a cada dia. Está valendo muito mais do que um curso intensivo", opina. Laíze ainda garante que o entrosamento dos atores fora das cenas é fundamental para a boa fluidez diante das câmaras. "As pessoas falam muito sobre a competição no meio artístico e por isso me surpreendi com a união no 'set'. Está sendo um processo muito bom", valoriza. Apesar do tempo limitado, a intérprete de Lili não se inibe em fazer planos após concluir a faculdade de Engenharia. "Preciso me formar, mas ainda quero fazer Cinema e procurar cursos de interpretação no exterior", confia.  

Fonte: TV Press
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