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'Amor à Vida' se repete demais em pouco mais de 60 capítulos

4 ago 2013 - 13h34
(atualizado às 13h42)
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 Em sua semana inicial, em maio, Amor à Vida apresentava uma trama ágil e repleta de conflitos. Um ponto positivo na estreia de Walcyr Carrasco na faixa das 21 horas. Mas, com pouco mais de dois meses no ar, a história deixa a desejar pela insistência exaustiva em cima de tudo que, de cara, funcionou muito bem. As tiradas do vilão Félix, por exemplo, vivido por Mateus Solano, se repetem tanto que já não causam mais o mesmo impacto de humor de antes. Talvez, não fosse pelo talento já comprovado do jovem ator, o personagem poderia até ter perdido por completo seu charme e a graça que, por enquanto, ainda se espreme dele.

Paolla Oliveira e Juliano Cazarré em cena de 'Amor à Vida'
Paolla Oliveira e Juliano Cazarré em cena de 'Amor à Vida'
Foto: TV Globo / Divulgação

O mesmo se vê em Tatá Werneck, que é, sem sombra de dúvidas, a melhor surpresa da novela. A "periguete" Valdirene é um acerto. Principalmente, no que diz respeito à composição da atriz, que chegou à Globo depois de uma temporada de sucesso no humor alternativo da MTV. Mas ver a personagem passar sempre pelas mesmas tentativas de enriquecer e se dando mal em todas de formas parecidas cria uma incansável sensação de "déjà vu". A tática talvez funcionasse bem em uma série, mas não em um folhetim diário. Ainda mais quando se trata do principal alívio para a parte dramática.

Por falar em drama, a história central de Amor à Vida não empolga. Até agora, nenhuma das possibilidades de par da mocinha Paloma, vivida por Paolla Oliveira, emplacou. Na verdade, o excesso de rebeldia mostrado nas primeiras sequências parece ter deixado certa antipatia em cima da personagem. E a maneira como a história foi "costurada" necessita de uma pitada forte de romance, que não se vê entre Paloma e Bruno, herói vivido por Malvino Salvador, e muito menos com Ninho, o "riponga" de Juliano Cazarré. Essa carência só é suprida em tramas paralelas, como a do efervescente casal formado por Michel e Patrícia, de Caio Castro e Maria Casadevall. Ou do "amanteigado" Carlito, vivido por Anderson Di Rizzi, que suspira de amores por Valdirene. O ator vem apresentando um trabalho digno de elogios em todas as suas aparições, desde que estreou nas novelas como o sargento Xavier de Morde & Assopra e, em seguida, encarnou o professor Josué de Gabriela.

Outro romance que prometia quando Amor à Vida foi lançada era o da adoentada Nicole e do "pobretão" Thales, papéis de Marina Ruy Barbosa e Ricardo Tozzi. Mas todas as expectativas em relação ao casal caíram por terra com a decisão de não rasparem o cabelo da atriz e, com isso, matar a personagem após o casamento. Desde que estreou na tevê em 2004, em Começar de Novo, Marina tem marcado presença em inúmeros folhetins, mas sem grande evolução artística. Seu principal atrativo e diferencial, aliás, é mesmo os longos fios ruivos. Deixá-los de lado nesse trabalho poderia proporcionar uma transformação em sua trajetória televisiva. Quem parece ter saído ganhando nessa história toda é a experiente Ângela Rebello, que interpreta a dedicada Lídia na trama. Agora, fica nas mãos dela desmascarar, sozinha, o plano mórbido do rapaz e sua namorada, a aprendiz de malvada Leila, vivida por Fernanda Machado. A atriz já se deu bem como a sisuda Quinquina de Gabriela. Com uma função mais definida nessa história, pode ter a chance de, no meio de muitos nomes conhecidos, se firmar de vez na tevê aos 60 anos de idade.

Amor à Vida – Segunda a sábado, às 21h, na Globo.

Fonte: TV Press
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