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Maurício Torres narrava sorrindo e colecionava amigos

1 jun 2014 - 01h13
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Jornalista tinha como ídolos Galvão Bueno e Luciano do Valle (Foto: TV Record/Divulgação)
Jornalista tinha como ídolos Galvão Bueno e Luciano do Valle (Foto: TV Record/Divulgação)
Foto: Sala de TV
Este tem sido um ano extremamente triste para o jornalismo esportivo brasileiro. Em apenas cinco meses aconteceram perdas de importantes profissionais da locução. Em abril morreu o narrador e apresentador da Band Luciano do Valle, aos 66 anos, vítima de infarto. Na noite de sábado (31), foi a vez de Maurício Torres, principal nome da equipe de esportes da Record e apresentador do Esporte Fantástico.A morte do jornalista de 43 anos ocorreu em consequência de uma infecção. Ele estava internado desde 1 de maio no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, após se sentir mal durante um voo da ponte aérea Rio-SP. Coincidentemente, Luciano do Valle também teve um mal súbito a bordo de um avião (entre São Paulo e Uberlândia), que resultou em sua morte. Na madrugada deste domingo (1), durante exibição ao vivo do UFC São Paulo, na Globo, o narrador Cleber Machado lamentou a morte do colega: "Um abraço apertado à família, aos amigos. Muita luz e muita paz para o Maurício".Antes de se transferir para a Record, em 2005, Maurício Torres trabalhou por nove anos na Globo. Apresentava o bloco esportivo do telejornal Bom Dia Brasil. Ainda na emissora carioca, participou da cobertura de grandes eventos, como as Copas de 1998 (França) e 2002 (Japão e Coreia), Olimpíadas de Atlanta (1996), Sidney (2000) e Atenas (2004). Na Record, ancorou os Jogos Olímpicos de Londres (2012), entre outros momentos históricos do esporte.Sua marca registrada era o bom humor. Parecia narrar sorrindo. A potência da voz grave formava um contraste interessante com o jeito descontraído de relatar o que via nos campos, nas quadras, nas pistas. Atrás das câmeras, era um colecionador de amigos. Mantinha boa relação com profissionais das principais emissoras de TV e rádio. Nunca desperdiçava a oportunidade de ter uma conversa animada com os colegas da crônica esportiva.A morte inesperada ganha contornos ainda mais trágicos e emocionais por acontecer às vésperas do início da Copa no Brasil. Ainda que não fosse narrar partidas do Mundial, já que a Record não tem os direitos de transmissão, Maurício Torres faria comentários sobre o evento no Esporte Fantástico e em outros programas da emissora. O jornalista declarava ter como ídolos da narração Luciano do Valle e Galvão Bueno. Tomara que Galvão se lembre de citá-lo durante uma das transmissões da Copa. Seria uma justa homenagem.
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