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Jamais haverá outra celeb como Diana, a Princesa do Povo

A rainha da mídia que abalou a monarquia britânica continua influente duas décadas após sua morte

31 ago 2017 - 11h24
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Em 31 de agosto de 1997, um plantão da Globo ancorado por Sandra Annenberg anunciava a morte de Diana Spencer, a ex-Princesa de Gales aclamada como Princesa do Povo.

O choque provocado pelo fim trágico da mulher mais fotografada do planeta, aos 36 anos, em acidente de carro no túnel da Ponte d´Alma, em Paris, inaugurou nova era no universo das celebridades.

Diana inaugurou nova era na cobertura jornalística de celebridades e instigou milhões de pessoas a seguirem seu estilo
Diana inaugurou nova era na cobertura jornalística de celebridades e instigou milhões de pessoas a seguirem seu estilo
Foto: Reprodução/Site oficial royal.uk

Depois de Diana não surgiu e provavelmente jamais vai aparecer outra personalidade tão carismática e enigmática, capaz de ofuscar qualquer um ao seu lado – popstars da música, estrelas de Hollywood e até a rainha Elizabeth.

Hoje, vinte anos depois de seu desaparecimento, a mídia ainda sente falta daquela personalidade ambígua e mantém o culto à imagem da ex-professora de jardim de infância que se tornou rainha dos tabloides ingleses.

Na era pós-Diana, apenas Amy Winehouse gerou tantas manchetes. A cantora era igualmente exibicionista e autodestrutiva. Duas mulheres frágeis transmutadas em colossos midiáticos em seu pouco tempo de vida.

Os modismos lançados pela cantora são módica lembrança. Suas músicas tocam cada vez menos. Já a influência de Diana ainda é forte e atemporal: na moda, no estilo de vida, no comportamento, na filantropia.

Responsável pela popularização do termo paparazzo, a filha do 8º Conde Spencer mobilizava a atenção do planeta muito antes da criação de Facebook, Instagram e Snapchat.

Ao contrário do que a maioria das pessoas imagina, ela não era ‘vítima’ da imprensa. Sagaz, Diana mantinha contato direto com editores dos principais jornais e revistas – e combinava a publicação de flagras e notícias que a interessavam.

O mesmo fazia com a televisão: ao perceber o arrefecimento de sua imagem pública, combinava uma entrevista anunciada como bombástica.

Foi assim quando, em 1995, admitiu diante das câmeras da BBC que havia traído o príncipe Charles – e, ao invés de ser julgada como adúltera do herdeiro do trono britânico, conquistou ainda mais simpatia e piedade do povo.

Rebelde, desafiou tradições, quebrou protocolos e escandalizou a realeza. Obrigou a dinastia Windsor a se atualizar. A overdose de modernidade que inseriu na monarquia revelou-se imprescindível para aumentar o apoio popular ao regime.

Na moda, Diana fez o que todas as blogueiras e digital influencers da atualidade jamais serão capazes: usar a alta costura para influenciar o visual de mulheres de todas as classes sociais mundo afora.

A mãe de William e Harry também direcionou holofotes para a discussão de males contemporâneos, como a depressão e a bulimia.

Tirou da sombra milhões de mulheres e homens que sofriam em silêncio devido ao desconhecimento dessas doenças e o medo do preconceito.

Majestade da filantropia, a Princesa do Povo divulgou causas sociais antes ignoradas pela mídia, como os órfãos soropositivos e as vítimas de minas terrestres na África.

E Diana Frances Spencer deu contribuição imensurável à valorização feminina num tempo no qual a palavra sororidade (aliança entre as mulheres) nem era usada.

Mostrou que a busca pela realização no amor e no sexo não era um apenas um discurso fantasioso como nos romances de Jane Austen e sim um direito a qualquer mulher, rica ou pobre, nobre ou plebeia, famosa ou anônima.

Disse a papisa dos flashes: “Todos nós precisamos demonstrar o quanto nos importamos uns com os outros e, no processo, cuidar de nós mesmos”.

God save the People’s Princess. Vida longa a Diana.

Vinte anos após morte, perdura legado de princesa Diana:
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