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Como Mia de 'Viver a Vida', Paloma Bernardi ganha destaque na TV

1 nov 2009 - 09h23
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Fábia Oliveira
Rio de Janeiro

Paloma Bernardi, a Mia de Viver a Vida, não pode ser chamada de estreante na tevê. Embora tenha ganho notoriedade somente agora, com a personagem escrita por Manoel Carlos, a atriz começou a carreira televisiva em 1996, na trama infanto-juvenil Colégio Brasil, exibida pelo SBT. No ano passado, ela deu vida à pacata Luna em Mutantes, na Record. Por conta de seu personagem na emissora, Paloma foi convidada para fazer o teste para Mia. "Fiquei um mês esperando uma resposta. Foi angustiante, mas valeu a pena", lembra.

Trabalhar com Manoel Carlos era um sonho antigo da atriz. Tanto que ela tentou integrar o elenco de Mulheres Apaixonadas, de 2003, e Páginas da Vida, três anos mais tarde. "Fiz os testes, mas não passei. Acho que não era a hora", conforma-se. O texto do autor é o que mais fascina Paloma. "Ele é detalhista e as histórias passam muita verdade", elogia.

Assim que conquistou a personagem, Paloma soube que Mia era filha adotiva de Tereza, papel de Lília Cabral, e Marcos, interpretado por José Mayer. Com a informação na mão, ela foi à campo e descobriu amigas que também são adotadas. "A relação delas com a família é de total cumplicidade. Jamais imaginaria que elas não eram filhas biológicas de suas mães", diz.

Para Paloma, a relação de amor extremo de Mia com Tereza tem razão de ser. Afinal de contas, se não fosse a ex-modelo, talvez sua personagem não tivesse a oportunidade de estudar e ser alguém na vida. "Assim como as minhas amigas, ela é grata pela oportunidade que essa nova família lhe deu", observa.

Pode-se dizer que Mia é uma administradora dos conflitos das irmãs: Luciana, de Alinne Moraes, se acha inferior à concorrente Helena, papel de Taís Araújo. Por causa disso, chora e se descabela com frequência. E Mia ainda tem de aturar toda a implicância de Isabel, feita por Adriana Birolli. "Ela está sempre por perto para ajudar Tereza a organizar aquela casa", pondera.

Apesar de tanta bondade, Mia se viu no olho do furacão ao confessar a Luciana que, aos 18 anos, ainda se mantém virgem. "Virgindade é um tema delicado e Mia está aguardando o momento certo para se entregar a alguém. Eu torço para que apareça um grande amor na vida dela", admite a atriz, que tem 24 anos.

Agora, o foco de Paloma está voltado para os cadeirantes. Isso porque, em breve, Luciana vai sofrer um acidente e ficar paraplégica. Para essa nova fase, Paloma novamente recorreu aos amigos. "Com eles consegui informações sobre as dores, a felicidade e as limitações dos deficientes físicos", conta. Toda essa pesquisa fascina a atriz, que decidiu seguir a carreira artística ainda na infância. Aos 4 anos, ela começou a desfilar e fez comerciais de tevê até entrar para o elenco de Colégio Brasil, aos 11 anos.

Na adolescência, por conta das mudanças de seu corpo, ficou fora das novelas. "Coloquei aparelho nos dentes e isso fechou muitas portas na época", rememora. O hiato até chegar a Mutantes, nove anos depois, não desanimou Paloma e a moça aproveitou o tempo livre para estudar. No currículo da atriz estão cursos de interpretação, além de faculdade de rádio e tevê, que concluiu em São Paulo, sua cidade natal. "Me dedico muito à carreira de atriz. Agora agarrei a Mia com unhas e dentes. Vivo a vida dela", avisa a determinada e doce Paloma, que sonha com um contrato longo na Globo.

Paloma Bernardi interpreta Mia na trama de Manoel Carlos
Paloma Bernardi interpreta Mia na trama de Manoel Carlos
Foto: Pedro Paulo Figueiredo/Carta Z Notícias / TV Press
Fonte: TV Press
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