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Jeff Benício

“Público vibra quando mostramos na TV ladrão sendo preso”

Apresentador do Operação de Risco Jorge Lordello analisa sucesso do programa e revela o que perguntaria ao futuro ministro Sergio Moro

23 dez 2018 - 09h56
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Exibido todo sábado às 22h40, o Operação de Risco se tornou uma das maiores audiências da RedeTV!, com média acima de 3 pontos no Ibope – excelente índice para o canal.

Jorge Lordello comanda o Operação de Risco desde 2014: atração jornalística registrou crescimento de audiência este ano
Jorge Lordello comanda o Operação de Risco desde 2014: atração jornalística registrou crescimento de audiência este ano
Foto: RedeTV! / Divulgação

O apresentador Jorge Lordello está entre os maiores especialistas em Segurança Pública do Brasil. Foi delegado, lançou livros sobre o tema e participou da cobertura dos crimes mais midiáticos dos últimos anos.

Nos bastidores, ele é conhecido pela cordialidade com os colegas de TV e o contato direito com a cúpula dos poderes que comandam o País.

Em entrevista ao Terra, Lordello explica o êxito conquistado pelo programa, dá sua visão sobre o caos na segurança e diz as perguntas que faria ao futuro superministro Sergio Moro.

Qual sua avaliação para o ótimo desempenho no Ibope?

O formato do Operação de Risco é único. Colocamos o telespectador dentro da ação policial. O público de casa embarca na viatura junto com nossa equipe, que registra cada etapa da ocorrência, desde o planejamento até o desdobramento, que quase sempre acaba com a prisão dos criminosos. O telespectador vibra quando um ladrão vai pra cadeia! Outro ponto importante, idealizado pelo meu diretor Eduardo Oliveira, é que além de mostrar o trabalho das policias Civil e Militar em diversos estados brasileiros, somos pioneiros na gravação de operações com guardas municipais e com a Polícia Federal em aeroportos.

Por que o telespectador brasileiro gosta tanto de acompanhar ações policiais?

A criminalidade, infelizmente, bateu na porta de todos os cidadãos. É o que chamo de ‘democratização da violência urbana’. Diariamente, o noticiário mostra o crime bem ao lado de cada um de nós. Esse temor constante traz como consequência muita revolta contra os bandidos, que solaparam a tranquilidade e a paz de toda a sociedade. O telespectador, quando assiste ao Operação de Risco, vê o fato real, brutal, cru, sem roteiro e sem cortes.

Se fosse entrevistar o futuro ministro de Justiça e Segurança Pública Sergio Moro, o que perguntaria a ele?

‘O que sua experiência como Juiz Criminal Federal da Operação Lava-Jato pode contribuir no exercício do novo cargo que irá ocupar em 2019?’ e ‘O que precisa ser alterado na legislação penal para que o combate à corrupção seja ainda mais efetivo?’

Acredita que a violência no País vai diminuir?

Acredito, pois o carro-chefe do novo Presidente da República, Jair Bolsonaro, é o combate à criminalidade. Sem dúvida, muitas medidas serão adotadas nesse sentido. No Operação de Risco mostramos, seguidamente, marginais relatando que foram diversas vezes presos e soltos com muita rapidez. Isso ninguém mais aguenta. Em relação aos menores infratores, o clima é de impunidade geral. Em recente episódio que exibimos, um menor detido roubando celular contou que, com apenas 15 anos, já tinha sido apreendido 8 vezes. Ações decisivas de governo para reduzir a violência, além de leis mais enérgicas contra criminosos, devem ir de encontro com melhorias na educação, no desenvolvimento, na oferta maior de empregos, na justiça social e saúde.

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