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MasterChef faz a gente se reconhecer nas vitórias e derrotas

Sentimentos entre jurados, cozinheiros e telespectadores sobrepõem a competição em si

22 nov 2017 - 11h26
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Abraçadas, à espera do anúncio da eliminação, Irina e Raíssa choram.

Trata-se de uma reação múltipla: nervosismo decorrente de uma prova dificílima, temor de não chegar à semifinal, tristeza antecipada pela eliminação da amiga concorrente e, acima de tudo, a passionalidade típica de quem se dedica à arte de cozinhar.

Choro e alegria, e vice-versa: a matéria-prima do ‘MasterChef’ é o sentimento.
Choro e alegria, e vice-versa: a matéria-prima do ‘MasterChef’ é o sentimento.
Foto: Carlos Reinis/Band

Diante delas, Paola Carosella também está em lágrimas. A musa da gastronomia brasileira talvez tenha se reconhecido naquelas duas jovens tão promissoras e apaixonados pela cozinha.

Por ter errado menos e inserido brasilidade bem temperada no preparo de uma Lagosta Wellington, a chef potiguar se juntou a Pablo e Francisco no Top 3 desta temporada do ‘MasterChef Brasil Profissionais’.

A ‘novinha’ Raíssa ganhou elogios rasgados – “será uma estrela”, previu a apresentadora Ana Paula Padrão – e deixou a disputa exibida pela Band.

O que prende uma pessoa diante da TV é a capacidade do programa a que ela assiste despertar sentimentos e fazê-la se identificar com personagens e enredos.

Nisso, o formato do ‘MasterChef’ é infalível: impossível acompanhar os episódios sem mergulhar em expectativa e suspense, fazer torcida contra e a favor, sentir alegria ou lamentar. Ninguém permanece incólume.

Não há tecnologia capaz de permitir ao público sentir o aroma dos pratos preparados, mas a atração consegue – eis aí uma das magias da TV – estimular substâncias como adrenalina e endorfina. O corpo e a mente reagem.

Em casa, o telespectador esquece por algum tempo dos problemas cotidianos ao usar o ‘talent show’ como entretenimento e escapismo. Uma espécie de diversão terapêutica.

Ao mesmo tempo, se vê nos participantes e na dinâmica do programa. Afinal, quem não compete diariamente? Quem não erra ao tentar fazer o melhor? Quem não se entristece com uma derrota? Quem não vibra com uma superação? Quem não quer ser o número 1?

Até quem não sabe fritar um ovo se reconhece no microcosmo do ‘MasterChef Brasil’.

Edson Celulari curte Espanha com mulher, Karin Roepke, após casamento na Itália:
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