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Ibope em alta prova: o brasileiro adora as novelas da Globo

Emissora festeja o raro fenômeno de ter ao mesmo tempo cinco tramas com audiência crescente

4 nov 2017 - 16h58
(atualizado às 16h59)
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Inácio (Bruno Cabrerizo) e Maria Vitória (Vitória Strada), o casal sofredor de ‘Tempo de Amar’: a Globo voltou a agradar os noveleiros
Inácio (Bruno Cabrerizo) e Maria Vitória (Vitória Strada), o casal sofredor de ‘Tempo de Amar’: a Globo voltou a agradar os noveleiros
Foto: João Miguel Jr./TV Globo / Divulgação

Este é um ano especial para a teledramaturgia da Globo. Consolida a recuperação de público das novelas do canal.

Após uma sequência de insucessos no Ibope, a emissora tem suas cinco atuais tramas – uma reprise e quatro inéditas – com desempenho positivo.

No ‘Vale a Pena Ver de Novo’, ‘Senhora do Destino’ já superou em décimos o recorde de ‘O Rei do Gado’. Exibida desde março na faixa das 16h30, está com 18 pontos de média.

‘Malhação: Viva a Diferença’ herda bom índice do folhetim e, com uma dramaturgia consistente (muito superior aos enredos rasos de algumas temporadas), atinge média de 21 pontos – dois a mais do que a anterior ‘Malhação – Pro Dia Nascer Feliz’.

Com overdose de ‘sofrência’, a produção das 18h, ‘Tempo de Amar’ está com 23 de média em suas primeiras seis semanas de exibição. Índice um pouco maior do que o da antecessora, ‘Novo Mundo’, no mesmo período.

Sucesso instantâneo, ‘Pega Pega’ acumula média de 29 pontos na faixa das 7 da noite. Três pontos à frente da trama passada, ‘Rock Story’.

O novo novelão das 21h, principal faixa de audiência e faturamento da Globo, mostra potencial para repetir o êxito de ‘A Força do Querer’.

Há duas semanas no ar, ‘O Outro Lado do Paraíso’ já possui 31 pontos de média. A novela anterior fez 30 em igual espaço de tempo.

Os canais pagos crescem, a Netflix atrai cada vez mais usuários e a concorrência direta da Globo – a Record e o SBT – produz boas novelas.

Mas a teledramaturgia do canal carioca se mostra fortalecida em qualidade e audiência. Apesar dos ‘uns’ que não gostam da emissora da família Marinho, nada indica que boicotes isolados afetarão sua liderança.

Em 2017, a Globo está mais Globo do que nunca.

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