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Até emissora católica aposta em novela para atrair público

TV Aparecida estreia folhetim do SBT após ter exibido trama da Globo

13 fev 2018 - 13h47
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No ar desde 2005, a TV Aparecida está entre as oito emissoras de sinal aberto mais vistas no País.

O canal produz programas religiosos como ‘Audiência Geral do Papa’ e ‘Benção da Noite’, além de transmitir missas diretamente da Basílica Velha e do Santuário de Aparecida.

Cenas de ‘O Direito de Nascer’: drama escolhido para agradar o público religioso.
Cenas de ‘O Direito de Nascer’: drama escolhido para agradar o público religioso.
Foto: Divulgação

A programação tem ainda atrações jornalísticas (‘TJ Aparecida’ e ‘Brasil Esportes’), musicais (nada de funk, é claro) e revistas de variedades comandadas por apresentadoras famosas.

Entre elas, Claudete Troiano, no ‘Santa Receita’, Maria Cândida, à frente do ‘Manhã Leve’, e Claudia Pacheco, no comando do ‘Vida com Arte’.

De olho nos grandes anunciantes, a TV Aparecida tenta avançar no Ibope com teledramaturgia clássica capaz de atrair muitos noveleiros.

No ano passado, o canal católico exibiu ‘A Padroeira’, escrita por Walcyr Carrasco (autor de ‘O Outro Lado do Paraíso’) e produzida em 2001 pela Globo.

A batalha do povo pelo reconhecimento do culto à Nossa Senhora Aparecida, no século XVIII, serviu de pano de fundo para os romances e as vilanias do folhetim.

Hoje à noite (dia 14), a TV Aparecida oferece ao público uma nova trama de época. Nem tão nova assim. ‘O Direito de Nascer’ foi gravada em 1997 e levada ao ar somente quatro anos depois no SBT.

Baseada numa famosa radionovela cubana, a história da mãe solteira Maria Helena (Guilhermina Guinle), que tem seu filho criado pela negra Mamãe Dolores (Dhu Moraes), gerou inúmeras versões na TV, em vários Países.

O próprio SBT levou ao ar, em 1983, um ‘remake’ da mexicana Televisa. Em 2001, a produção inédita de ‘O Direito de Nascer’, feita em São Paulo pela emissora de Silvio Santos (com roteiro de Aziz Bajur, Jayme Camargo e Alcione Carvalho), rendeu média de 15 pontos de audiência.

Trata-se de um folhetim clássico: muita sofrência, vilões caricatos, figurinos teatrais e quase nenhuma polêmica.

Uma ficção adequada ao padrão moral defendido pela emissora católica instalada ao lado do Santuário de Nossa Senhora, no interior paulista.

Na TV Aparecida, a novela será exibida de segunda a sábado em dois horários, às 19h e às 22h30. No sábado à noite, o telespectador poderá acompanhar o resumo da semana.

Boa opção a quem não quer acompanhar tramas que desafiam os princípios defendidos pela tradicional família brasileira.

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