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Atriz Rosane Gofman celebra transição da comédia para o drama

12 abr 2012 - 21h30
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Caroline Borges

Para muitos atores, permanecer na zona de conforto é equiparável à morte, afinal, às vezes é necessário renovar drasticamente as características de seus papéis. Por isso, após boa parte de carreira dedicada à comédia, Rosane Gofman viu no convite de Elizabeth Jhin a possibilidade de encarnar uma personagem mais densa e conflituosa em Amor Eterno Amor, exibida diariamente, às 18h, pela TV Globo.

Na trama, a atriz dá vida à empregada doméstica Valdirene, que sofre com a impossibilidade de visitar a neta por preconceito da nora em relação à sua profissão. "A história trata muito sobre alienação parental, que é muito comum em famílias brasileiras. Passei a vida toda fazendo palhaçada e é legal fazer algo mais emocional e sério", analisa a atriz, referindo-se a um distúrbio social no qual a mãe ou o pai de uma criança busca afastá-la emocionalmente do outro genitor.

Com 37 anos de carreira, Rosane - que também pode ser vista na reprise de Chocolate com Pimenta - diz já reconhecer com mais facilidade o "caminho das pedras" nas horas de montar as características de uma personagem. "Tenho mais experiência e técnica, mas sempre são novas histórias e personalidades para se adaptar. Essa técnica ajuda no tempo da TV, que é bem mais rápido", afirma.

Há 25 anos, a atriz resolveu transmitir seus conhecimentos e criou o Teatro Escola Rosane Gofman. "O incentivo maior partiu da minha mãe. Ela me ajudou bastante na construção da escola. Começou apenas comigo dando aula, o projeto acabou crescendo e hoje temos cursos profissionalizantes e livre"', afirmou.

Confira a ficha completa da atriz

Nome: Rosane Gofman

Nascimento: Em 18 de outubro de 1957

O primeiro trabalho na TV: Louco Amor, da Globo, em 1983

Atuação inesquecível: Como a Cinira em Tieta, da Globo, de 1989

Interpretação memorável: "Tony Ramos em qualquer cena"

Ao que gosta de assistir: "Gosto muito de programas de entrevista, como o da Marília Gabriela e o Agora é Tarde, do Danilo Gentili"

O que falta na televisão: "O que falta sempre chega. As coisas acontecem de forma bastante rápida na TV"

O que sobra na televisão: "Muitos programas religiosos ou de venda. Sobra tudo aquilo que ofende a inteligência do telespectador"

Ator favorito: Tony Ramos

Atriz predileta: Glória Pires

Se não fosse atriz, o que seria: Advogada

Novela preferida: Tieta, da Globo, de 1989

Vilão marcante: Patrícia Pillar como Flora em A Favorita, da Globo, em 2008

Personagem mais difícil de compor: Cinira, em Tieta, da Globo, em 1989

Papel que mais teve retorno do público: "A Cinira foi, sem dúvida, a personagem que me deu projeção na TV brasileira"

Que novela gostaria que fosse reprisada: A Favorita, da Globo, em 2008

Melhor bordão de TV: "Ai, como eu tô bandida", da Valéria, personagem interpretado por Rodrigo Sant'anna, no Zorra Total, na Globo

Filme: As Horas, de Stephen Daldry, em 2002

Livro de cabeceira: A Distância Entre Nós, de Thrity Umrigar

Autor: Orhan Pamuk

Diretor: Woody Allen

Vexame: "Já fiz muito escândalo público por ciúme quando nova"

Um medo: "Que algo aconteça com algum filho meu"

Projetos: "Estou como idealizadora de um projeto para montar quatro peças infantis baseadas nas obras do Walcyr Carrasco"

A atriz Rosane Gofman
A atriz Rosane Gofman
Foto: Pedro Paulo Figueiredo/Carta Z Notícias / Divulgação
Fonte: TV Press
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