Saiba onde fica a Chacrinha, comunidade fictícia da novela 'Três Graças'
Cenário foi inspirado na Brasilândia e replicado nos Estúdios Globo, no Rio de Janeiro
Estreou nesta semana a nova novela das nove da Globo, Três Graças, escrita por Aguinaldo Silva, Virgílio Silva e Zé Dassilva. Estrelada por Sophie Charlotte, Dira Paes e Alana Cabral, a trama se passa em São Paulo, retratando desde a periferia da Brasilândia até a região central da Aclimação.
Receba as principais notícias direto no WhatsApp! Inscreva-se no canal do Terra
A comunidade fictícia chamada Chacrinha, cenário principal da história, foi inspirada na Brasilândia, na zona norte da capital. As primeiras gravações aconteceram entre os bairros Jardim Paulistano e Jardim Guarani.
Com uma densidade demográfica de aproximadamente 12.615 hab/km², o distrito paulista --dividido em 41 bairros-- conta com 243.273 habitantes residentes, o que o torna o oitavo mais populoso do município e o maior da zona norte, segundo o Censo 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Segundo o produtor Rodrigo Olégario, as filmagens ocorreram entre julho e agosto. “Abrimos as filmagens na favela do Iraque, no escadão, e seguimos pelos becos e vielas do Jardim Paulistano. Depois, gravamos em uma laje no Jardim Guarani, com vista panorâmica da Brasilândia, e na escadaria do bairro. Por fim, filmamos cenas de trânsito e perseguição no Parque Tietê e na papelaria Magnus, na avenida Petrônio Portela”, contou.
O produtor também destacou a emoção do diretor Luiz Henrique Rios ao retratar a força da periferia de São Paulo e elogiou a entrega das atrizes Dira Paes e Sophie Charlotte. “Elas representaram as mulheres solo e guerreiras”, afirmou Olégario.
Cidade cenográfica
De acordo com o Jornal Extra, a cidade cenográfica da Chacrinha foi projetada pela cenógrafa Cristiane Fassini, que buscou reproduzir de forma autêntica a periferia paulistana nos Estúdios Globo, no Rio de Janeiro, com base em visitas e pesquisas de campo.
“Verticalizamos as construções para remeter à Brasilândia. Criamos segundos andares e dividimos casas grandes em menores, alterando cores e esquadrias para transmitir a sensação de multiplicidade”, explicou.
O posto de saúde e a farmácia da Fundação Ferette, onde na trama são distribuídos medicamentos falsificados, também foram recriados com riqueza de detalhes na cidade cenográfica.
Essa não é a primeira vez que Aguinaldo Silva cria uma comunidade fictícia para ambientar uma novela. Em Duas Caras (2007), o autor apresentou a comunidade Portelinha, também inspirada em realidades urbanas brasileiras.
