'Provável que eu não vá para o paraíso': a mensagem bizarra da acusada no caso do bolo envenenado meses antes de ser encontrada morta
Denise Moura dos Anjos foi encontrada morta nesta manhã (13) um mês após polícia divulgar mensagem bizarra. Contadora é acusada de envenenar farinha usada para preparar bolo; 3 pessoas morreram
Encontrada morta em cadeia de Guaíba (RS) e acusada de envenenar a farinha usada no preparo de um bolo, Deise Moura dos Anjos, 39 anos, estava presa desde o dia 5 de janeiro e havia sido transferida de penitenciária há exatamente uma semana. Três pessoas da mesma família morreram ao consumir o doce: a mãe, a avó e a madrinha/tia-avó de uma criança de 10 anos.
O menor também chegou a ser internado, mas já deixou o hospital. Há pouco mais de um mês, a polícia gaúcha divulgou uma bizarra mensagem escrita por Deise a um familiar, cuja identidade foi preservada. "É bem provável que eu não vá para o paraíso", afirmou um mês antes do crime, executado na tarde da véspera do Natal.
Além disso, a contadora fez um pedido ao parente. "Quando eu morrer, cuida do meu filho e reza bastante por mim". O Samu chegou a ser acionado para socorrer Deise, porém já lhe encontrou sem vida.
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Acusada de envenenar bolo, Denise dos Anjos pode ter provocado morte do sogro
Há a suspeita de que a acusada tenha praticado contra si mesma o enforcamento. Deise que teria misturado arsênio à farinha também foi acusada de possível participação na morte do próprio sogro, em setembro de 2024, por "infecção intestinal".
O idoso morreu ao ingerir bananas e leite em pó, entregues pela nora. A delegada Sabrina Deffent afirmou que a acusada tentou cremar o corpo de Paulo dos Anjos, porém não teve sucesso. Depois, apontou as enchentes que devastara...
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