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Preparação para noite de abertura do Festival de Cannes tem grandes filmes e clima tenso

13 mai 2024 - 17h00
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A empolgação que geralmente vai se acumulando antes da noite de abertura do Festival de Cinema de Cannes foi contida neste ano por rumores de acusações potencialmente explosivas do movimento #MeToo e uma possível greve de trabalhadores que pode cancelar o evento. 

Há muitos motivos para ficar animado, com "Megalopolis", de Francis Ford Coppola, e Emma Stone -- logo após o sucesso de "Pobres Criaturas" -- novamente fazendo parceria com Yorgos Lanthimos em "Tipos de Gentileza" entre os principais filmes que farão sua estreia no festival. 

"A combinação de estar animado pelos filmes e preocupado com problemas e talvez acusações criminais está provocando um clima muito estranho este ano", disse Scott Roxborough, chefe da redação europeia do Hollywood Reporter, à Reuters nesta segunda-feira. 

Os organizadores trouxeram uma equipe de gestão de crise, segundo reportagem do jornal francês Le Figaro na semana passada, para lidar com repercussões da possível divulgação dos nomes de 10 figuras da indústria acusadas de abuso sexual que pode coincidir com a cerimônia de abertura nesta terça-feira. 

"Quando essa denúncia for finalmente divulgada, provavelmente cairá como uma bomba", disse Roxborough. 

Certos filmes podem ser retirados do cronograma, segundo o Le Figaro, ou alguns acusados podem ser orientados a não aparecer no tapete vermelho, dependendo da seriedade das alegações. 

Os organizadores do festival não responderam ao pedido por comentários. 

Também há uma possível greve de trabalhadores freelancers do festival por mudanças propostas à lei trabalhista da França.

"Podemos ver o que não víamos desde talvez 1968, antes da minha época, com o possível fechamento do festival de cinema", disse Roxborough sobre o efeito que a greve pode ter no festival.

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