Saiba quantos discos Paul McCartney já vendeu em toda a sua carreira
Números consolidam sua posição como um dos artistas mais lucrativos e influentes da história da música.
Paul McCartney não é apenas um ícone musical — ele é um verdadeiro ativo estratégico no mercado fonográfico. De acordo com o Moneyhits, desde sua estreia com os Beatles, banda que revolucionou a indústria e vendeu mais de 1 bilhão de discos mundialmente, McCartney construiu uma carreira solo que continua a gerar receita e relevância.
Após o fim dos Beatles em 1970, McCartney lançou o álbum McCartney e fundou o Wings, grupo que também emplacou sucessos globais. Ao longo das décadas, ele lançou 26 álbuns de estúdio, além de compilações, trilhas sonoras e colaborações, acumulando mais de 100 milhões de unidades equivalentes vendidas como artista solo.
Além das vendas físicas e digitais, McCartney é coautor de centenas de músicas dos Beatles. Após anos de disputas legais, ele recuperou os direitos de boa parte dessas composições, o que lhe garante uma fonte contínua de receita por meio de licenciamento para filmes, séries, comerciais e plataformas de streaming.
Sua presença nos palcos também é altamente lucrativa. A turnê Freshen Up, encerrada em 2019, arrecadou mais de US$ 100 milhões, segundo dados da Billboard. E isso sem contar o merchandising, parcerias comerciais e edições especiais de seus álbuns, como McCartney III, lançado em 2020.
Paul McCartney como "blue chip" da música
No jargão financeiro, uma ação "blue chip" representa estabilidade, confiabilidade e retorno consistente. Paul McCartney se encaixa perfeitamente nesse perfil. Seu catálogo musical é considerado um dos mais valiosos do mundo, frequentemente citado ao lado de nomes como Bob Dylan e Bruce Springsteen — cujos direitos foram adquiridos por fundos de investimento por centenas de milhões de dólares.
Embora McCartney tenha deixado claro que não pretende vender seu portfólio, o valor estimado de suas composições e gravações é altíssimo. Isso o torna não apenas um artista relevante, mas também um ativo estratégico para o mercado fonográfico.
Mesmo com o avanço da tecnologia e a mudança nos hábitos de consumo musical, McCartney permanece relevante. Suas músicas são amplamente reproduzidas em plataformas como Spotify e Apple Music, gerando receita recorrente e mantendo sua presença nas paradas. Além disso, sua capacidade de se reinventar e lançar novos trabalhos — como álbuns solo e colaborações com artistas contemporâneos — garante que ele continue atraindo públicos de diferentes gerações.
Saber que Paul McCartney vendeu mais de 100 milhões de discos como artista solo e participou da venda de mais de 1 bilhão com os Beatles é entender apenas uma parte de seu impacto. Esses números representam uma carreira que une talento, estratégia e longevidade — e que continua a influenciar tanto o universo musical quanto o mercado financeiro.
Sir Paul é mais do que um músico lendário. Ele é uma instituição cultural e econômica, cuja trajetória exemplifica como arte e negócios podem caminhar juntos — com harmonia, inovação e, claro, muito sucesso.