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Nos 25 anos sem Freddie Mercury, dez astros compartilham "herança artística"

24 nov 2016 - 18h17
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Mesmo após 25 anos da morte de Freddie Mercury, completados nesta quinta-feira, uma das personalidades mais carismáticas da música e também uma das mais marcantes vozes de todos os tempos, sua influência se faz presente em vários artistas que mantêm vivo seu legado.

- GEORGE MICHAEL: Tinha 38 anos e dois discos lançados em carreira solo, incluindo "Faith", quando o vocalista do Queen faleceu em 1991. Britânico e de família de imigrantes, George Michael cantou "Somebody to Love" em uma homenagem a Freddie Mercury em Londres. Em suas próprias palavras, foi "o momento mais incrível" de sua carreira. Apontado como um dos primeiros a se credenciar como sucessor do líder do Queen.

- ROBBIE WILLIAMS: Um dos astros masculinos mais irreverentes do pop e músico mais premiado do Reino Unido, ele é provavelmente o que mais se aproxima de Mercury como "animador" e provocador do público, graças a sua grande presença de palco. Ele se gaba disso e chegou a fazer versões de "Bohemian Rhapsody" em suas excursões.

- ADAM LAMBERT: Americano, ex-participante do "American Idol", homossexual declarado e bastante extrovertido, atualmente desempenha as funções de Mercury como vocalista do Queen, algo para o qual não foi convidado por acaso (é capaz de cantar todas as notas de uma guitarra e alcançar três oitavas e seis semitons). "Tenho certeza de que Freddie aprovaria Adam", disse Brian May.

- PAUL RODGERS: Antes de Lambert, o artista mais veterano desta lista (66 anos) e vocalista do Bad Company já recebeu a tarefa de cantar no Queen entre 2004 e 2009. Mencionado no 55º lugar do ranking "Os 100 Grandes Cantores de Todos os Tempos" da revista "Rolling Stone", era também "um dos cantores favoritos de Mercury", segundo o bateria Roger Taylor.

- MATT BELLAMY: Também tenor, nos agudos dilacerantes do vocalista do Muse é fácil vislumbrar a sombra de Freddie Mercury, como também em sua forma de compor ao piano. Não por acaso, em discos como "Resistance" e "The 2nd Law" é possível notar melodias inspiradas em músicas do Queen.

- GÉRARD WAY: Freddie foi a principal inspiração do My Chemical Romance, banda de rock alternativo e "emo" liderada por Way, que o citou como referência pessoal por sua ambiguidade sexual. O músico inclusive recebeu um convite de Brian May para interpretar "We will Rock You" com o Queen durante uma edição do Reading Festival.

- MIKA: Britânico de origem libanesa, homossexual e dono de um alcance vocal de três oitavas e meia, o intérprete é algo como uma versão colorida de Mercury e considera "uma honra" esta comparação recorrente. "O mais interessante é que Mercury vivia na esquina ao lado da minha casa e temos o mesmo jardineiro", contou ele à Agência Efe.

- BRENDON URIE: Se alguém duvida que o vocalista de Panic! At The Disco poderia ocupar o trono de Mercury, basta procurar na internet da versão de "Bohemian Rhapsody" que fez há anos ou a que gravou recentemente para a trilha sonora de "Esquadrão Suicida". Além disso, como é bem sabido, é outro entusiasta dos grandes espetáculos de música.

- BRANDON FLOWERS: Outro apaixonado pelo espetáculo, como bom filho de Las Vegas, é o vocalista do The Killers, que citou Mercury como uma de suas grandes influências e chegou a se apresentar durante anos usando bigode, embora não tenha subido ao palco "tão escassamente vestido" como fazia seu ídolo.

- LADY GAGA: Poderia não estar nesta lista alguém que homenageia em seu nome artístico um dos maiores clássicos do Queen? A similaridade nas harmonias vocais de Stefani Germanotta com as de Freddie Mercury, a quem "adorava como artista único", propiciou o pseudônimo da única mulher desta lista, compositora, pianista e intérprete sólida e versátil com grande apreço pela fantasia.

EFE   
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