Ludmilla completa 30 anos; famosa se prepara para nova fase com maternidade
Estrela do funk nacional, Ludmilla celebra aniversário enquanto aguarda a chegada da primeira filha com a esposa Brunna Gonçalves
No dia 24 de abril, a cantora Ludmilla completa 30 anos. Um dos grandes nomes do funk e pagode nacional, a famosa comemora aniversário enquanto se prepara para nova fase com a maternidade. A pequena Zuri, primeira filha da artista com a esposa Brunna Gonçalves (33), deve chegar entre maio e junho desse ano.
Maternidade
Em breve, Ludmilla vai conhecer um grande papel de sua vida fora dos palcos: o de mãe. Ao lado da esposa Brunna Gonçalves, com quem vive uma relação marcada por amor e visibilidade, ela aguarda a chegada de Zuri, a primeira filha do casal, prevista para nascer entre maio e junho deste ano.
A gravidez, anunciada em novembro de 2024, foi possível graças ao método ROPA, em que o óvulo de Ludmilla foi fecundado e implantado no útero de Brunna — um gesto simbólico e literal de união, parceria e desejo mútuo por uma família.
"É um sonho que estamos realizando juntas", declarou Brunna nas redes sociais. Zuri, nome que significa "bela" em suaíli, já chega com o peso de uma história marcada por afeto, luta e representatividade.
O anúncio da gravidez foi recebido com enorme comoção, não apenas pelos fãs, mas também por pessoas que se sentem representadas na trajetória do casal. Em um país onde o amor LGBTQIA+ ainda enfrenta barreiras legais e culturais, Ludmilla e Brunna se tornaram símbolo de resistência e futuro.
Dos bailes ao Grammy
Criada em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, Ludmilla transformou sua paixão de infância por rodas de pagode em um império musical que atravessa gêneros, plataformas e preconceitos. De MC Beyoncé ao Grammy Latino por Numanice 2, Ludmilla percorreu um caminho que muitos duvidaram ser possível para uma mulher negra, lésbica e funkeira no Brasil.
Ela não só trilhou esse caminho, mas pavimentou para outras virem depois: com o marco de dois bilhões de reproduções no Spotify e a conquista da Medalha Pedro Ernesto, maior honraria da Câmara Municipal do Rio de Janeiro, comprovam que seu impacto vai além da música.
Ao longo de sua trajetória, a cantora nunca teve medo de mudar. Do funk raiz ao pagode, do pop pulsante aos palcos do Carnaval com a Beija-Flor, ela se permitiu ocupar todos os espaços. Em meio a tantas versões de si mesma, o que nunca mudou foi a firmeza com que defendeu sua liberdade.