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Lana Del Rey quebra recorde histórico de Adele na Billboard com "Born To Die"

Álbum supera "21" e se torna o disco feminino mais longevo da Billboard 200

17 dez 2025 - 14h18
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Lana Del Rey e marido assistem desfile da Valentino em Paris
Lana Del Rey e marido assistem desfile da Valentino em Paris
Foto: The Music Journal

"Incrível" talvez ainda seja pouco para definir o feito de Lana Del Rey. Mais de uma década após seu lançamento, o álbum "Born To Die" acaba de alcançar um novo marco histórico na música pop. O disco se tornou oficialmente o álbum de uma artista feminina com mais semanas na Billboard 200, principal parada de álbuns dos Estados Unidos, superando ninguém menos que "21", de Adele.

Com isso, Lana Del Rey escreve seu nome de forma definitiva na história da Billboard e reforça a força atemporal de um projeto que, desde 2012, segue conquistando novas gerações de ouvintes.

De acordo com a atualização mais recente da Billboard, "Born To Die" alcançou 618 semanas no ranking, ultrapassando as 617 semanas de "21", álbum que liderava esse recorde entre artistas femininas. O número impressiona não apenas pelo volume, mas pela constância. Poucos discos conseguem manter relevância ao longo de tantos anos em um mercado marcado por lançamentos rápidos e consumo imediato.

Lançado em janeiro de 2012, "Born To Die" nunca foi um álbum de explosão momentânea. Seu sucesso aconteceu de forma orgânica, sustentado por streams, redescobertas nas redes sociais e uma base de fãs extremamente fiel.

"Born To Die" marcou a estreia oficial de Lana Del Rey no mainstream e redefiniu os rumos do pop alternativo na década de 2010. Com uma estética cinematográfica, letras melancólicas e referências à cultura americana, o disco criou uma identidade própria que passou a ser replicada em moda, fotografia, audiovisual e música.

Canções como "Video Games", "Born To Die", "Blue Jeans", "National Anthem" e "Summertime Sadness" ajudaram a consolidar Lana como uma artista que não seguia tendências, mas criava as suas. O álbum virou trilha sonora de uma geração que buscava algo mais introspectivo e poético dentro do pop.

Adele e o fenômeno "21"

Antes de ser superado por Lana Del Rey, o recorde pertencia a "21", álbum lançado por Adele em 2011 e considerado um dos maiores fenômenos comerciais da história da música. O disco trouxe sucessos globais como "Rolling in the Deep", "Someone Like You" e "Set Fire to the Rain", dominando rádios, paradas e premiações.

"21" venceu sete Grammys em uma única edição, incluindo Álbum do Ano, e vendeu dezenas de milhões de cópias ao redor do mundo. Por muitos anos, o álbum parecia imbatível em longevidade nas paradas, o que torna a quebra desse recorde ainda mais simbólica.

Lana Del Rey: Dois clássicos, dois caminhos diferentes

Apesar de dividirem agora uma comparação direta, "Born To Die" e "21" representam trajetórias distintas dentro da indústria musical. Enquanto Adele alcançou números astronômicos por meio de vendas físicas e forte presença no rádio, Lana Del Rey construiu seu legado com base em streaming, estética visual e engajamento digital.

"Born To Die" foi o quinto álbum mais vendido do mundo em 2012, recebeu múltiplas certificações de platina em vários países e ganhou uma segunda vida anos depois graças a plataformas como TikTok e Spotify. O remix de "Summertime Sadness", por exemplo, levou a música ao topo de paradas europeias e apresentou Lana a um novo público.

O recorde alcançado por Lana Del Rey não parece ter data para terminar. "Born To Die" continua aparecendo semanalmente na Billboard 200, impulsionado por ouvintes antigos e novos fãs que descobrem o álbum pela primeira vez. O feito reforça a ideia de que o impacto cultural de um disco nem sempre se mede apenas por prêmios ou estreias explosivas.

Enquanto isso, Lana segue em atividade e já confirmou que trabalha em um novo álbum, previsto para 2026. O momento atual serve como prova de que sua estreia não apenas resistiu ao tempo, mas se transformou em um dos maiores clássicos da música contemporânea.

Mais de 12 anos depois, "Born To Die" não apenas vive. Ele reina.

The Music Journal The Music Journal Brazil
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