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Gusttavo Lima anuncia que não fará mais shows de prefeituras, apesar do "preço especial"

Cantor declarou em live que suas apresentações bancadas por governos municipais serão canceladas após críticas sobre cachês milionários

1 out 2024 - 17h30
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Foto: Instagram/Gusttavo Lima / Pipoca Moderna

Gusttavo Lima afirmou, durante uma live realizada na segunda-feira (30/9), que não deve mais aceitar convites para shows promovidos por prefeituras, apesar de, segundo ele, cobrar um "preço especial" para esses eventos. A declaração ocorre em meio às acusações que o cantor vem enfrentando na Justiça e à polêmica sobre o valor de suas apresentações em cidades pequenas.

No mesmo dia em que foi alvo da Operação Integration — investigação que apura crimes envolvendo jogos de azar, lavagem de dinheiro e ocultação de bens —, Gusttavo havia sido contratado por R$ 1,1 milhão para se apresentar na Festa do Padroeiro, em Petrolândia (PE). A cidade, com aproximadamente 37 mil habitantes, foi o centro de críticas que questionaram o alto custo da apresentação, financiada com dinheiro público.

Justificativa e críticas

O sertanejo se desculpou com os fãs pernambucanos e disse que o veto aos shows em prefeituras será uma resposta às críticas. "De uns dois anos para cá é toda hora: 'Gusttavo Lima faz show de prefeitura'. E, outra coisa, são os shows mais baratos do Gusttavo Lima. A gente faz um preço especial para ter acesso aos nossos fãs", afirmou o cantor, ao mencionar que esses eventos geram economia para os contratantes. No entanto, ele declarou que a partir de agora sua equipe não aceitará mais esses convites. "Se é isso que fica espetando o Gusttavo, então não vai ter mais", concluiu.

Histórico de investigações

Em 2022, Gusttavo Lima se viu no centro de diversas investigações em vários estados, como Minas Gerais, Bahia, Ceará e Rio de Janeiro, após ser contratado por prefeituras com cachês milionários. O Ministério Público buscava verificar possíveis irregularidades nos contratos que, em muitos casos, superavam a marca de R$ 1 milhão, especialmente em cidades de menor porte no Nordeste, Norte e Centro-Oeste.

Essas investigações reacenderam o debate sobre o uso de verbas públicas para financiar eventos artísticos de grande porte em localidades com menores recursos financeiros, levantando questões sobre prioridades de gestão e alocação de recursos.

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