Coronavírus afeta rock e heavy metal ao redor do mundo

De Kiss a Metallica, grandes turnês mundiais foram adiadas por conta da pandemia

Guilherme Coura

7 abr 2020 - 08h00

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O Brasil estava com uma agenda de shows agitada para o primeiro semestre de 2020 antes de se confirmar a pandemia no novo coronavírus. Do Lollapalooza em abril, com nomes como Guns n' Roses entre os headliners, à turnê de despedida do Kiss em maio.

Para não decepcionar por completo os fãs de rock e metal devido à série de adiamentos, os produtores de eventos não mediram esforços para remanejar turnês. Em Joinville, por exemplo, a Armageddon Metal Fest, que receberia grandes nomes do metal como Krisiun e Mutilator, foi adiada para 2021.

Turnê de despedida do Kiss teve datas afetadas ao redor do mundo devido à pandemia do novo coronavírus.
Foto: Reprodução/Facebook

Os eventos mais aguardados para o público headbanger do Brasil também foram adiados. A turnê de despedida do Kiss (que eles juram ser a última desta vez) foi adiada para novembro. Os reis do Trash Metal Metallica, que se apresentariam por aqui em abril, remarcaram suas datas para dezembro. As bandas Ego Kill Talent e Greta Van Fleet, que se apresentariam com os veteranos nas datas anteriores, também foram mantidos para as novas apresentações.

E não é só no Brasil: recentemente, o vovô do Hard Rock Ozzy Osbourne teve que adiar, além de sua turnê, o tratamento que faria na Suíça para seu Mal de Parkinson, segundo anunciou sua esposa Sharon. O Slipknot cancelou toda sua turnê asiática, e o The Who chegou a passar sua turnê britânica para 2021. Casos como o último são, de certa forma, mais preocupantes. Afinal, o vocalista Roger Daltrey já tem 76 anos de idade, e seu parceiro Pete Townshend, 74. De qualquer maneira, passada a quarentena, é provável que os artistas honrem seus compromissos.