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Coachella 2025 mostra mais uma vez que é um festival para Geração Z

18 abr 2025 - 13h37
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Resumo
O Coachella 2025 gerou discussões ao trazer Brian May, do Queen, para um show com Benson Boone; a plateia jovem reagiu friamente, destacando a desconexão geracional na música.
Coachella 2025 mostra mais uma vez que é um festival para Geração Z:

O Coachella sempre foi conhecido como um dos festivais mais badalados do mundo, sinônimo de juventude, moda, tendências e, claro, música. Realizado anualmente na Califórnia, o evento atrai multidões de jovens em busca de experiências inesquecíveis, novos artistas e os momentos mais compartilháveis nas redes sociais. Mas a edição de 2025 trouxe um episódio curioso que levantou discussões sobre a memória musical das novas gerações.

Durante o show de Benson Boone — um dos artistas pop mais populares entre o público jovem atualmente — uma participação especial surpreendeu os presentes: Brian May, lendário guitarrista do Queen, subiu ao palco para uma performance de “Bohemian Rhapsody” ao lado do cantor. Apesar do talento inegável e da importância histórica de May para o rock mundial, a reação da plateia foi, no mínimo, desconcertante. Grande parte do público pareceu não reconhecer o músico britânico, mantendo uma postura fria e confusa durante a apresentação.

O episódio viralizou nas redes sociais, com muitos internautas expressando surpresa (e até indignação) com o desconhecimento da audiência. Para alguns, o momento simboliza uma desconexão geracional cada vez mais acentuada, em que ícones do passado são esquecidos em meio à velocidade da cultura digital e ao consumo imediato de hits virais. Para outros, a presença de Brian May no Coachella também revela o esforço de artistas e curadores do festival em tentar aproximar diferentes gerações através da música — ainda que o resultado nem sempre seja o esperado.

Independentemente da recepção, o momento protagonizado por May e Boone entrou para a história do festival como um choque de eras — e um lembrete de que, em eventos voltados majoritariamente para os jovens, nem mesmo uma lenda do rock está imune ao anonimato passageiro da era digital.

(*) Rodrigo James é jornalista, criador de conteúdo e publica semanalmente a newsletter MALA com notícias, críticas e pensatas sobre cultura pop e entretenimento.

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