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"Cantar em inglês é como cantar de salto alto", diz Bebel Gilberto

8 jun 2013 - 08h41
(atualizado às 08h52)
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A cantora acaba de lançar o CD e DVD 'In Rio', gravado no Arpoador
A cantora acaba de lançar o CD e DVD 'In Rio', gravado no Arpoador
Foto: Divulgação

Depois de 22 anos morando em Nova York, Bebel Gilberto, uma das vozes brasileiras mais ouvidas fora do País, está lançando um trabalho pela primeira vez aqui antes de lançar lá fora. E o CD e DVD In Rio não poderiam ter cara mais brasileira: são resultado de um show que aconteceu em 5 de dezembro no Arpoador, um dos cartões postais do Rio de Janeiro, sob um pôr do sol típico do verão carioca.

“Estou cada vez mais aqui. Depois de 22 anos, achei que era de voltar às minhas raízes”, disse ela em entrevista por telefone ao Terra de um escritório no bairro carioca do Leblon. Para marcar o retorno às “raízes”, Bebel selecionou um repertório que faz um apanhado de sua carreira: há canções como Preciso Dizer que Te Amo, uma antiga parceria com seu amigo Cazuza, Samba e Amor, com a participação de Chico Buarque, e Tranquilo, composição de Kassin que Bebel interpretou no álbum Momento, de 2007.

In Rio, que chegou às lojas nesta semana, tem sido classificado pelos críticos como um trabalho “eclético”, mas Bebel não vê isso como um problema. “Não vejo isso como algo ruim, acho que é um elogio mesmo”, disse. “Olha, tem um passarinho pousando na árvore aqui na frente”, anunciou, logo em seguida, mostrando que ainda se impressiona com a natureza da cidade onde cresceu. “Ah, ele vai voar de novo”, descreveu.

Segundo Bebel, o local escolhido foi o Arpoador por trazer lembranças do Circo Voador, casa de shows carioca que hoje funciona na Lapa mas que começou ali, na fronteira entre Copacabana e Ipanema. Foi lá que ela conheceu Gringo Cardia, por exemplo, diretor de In Rio. “Foi lá que eu comecei, onde conheci todos os meus amigos, tenho grandes lembranças”, contou.

Nas canções, Bebel se divide entre o português e o inglês, mas garante que prefere cantar na língua de Camões. “Prefiro português. Mas cantar em inglês é como cantar de batom e salto alto, tem aquela coisa chique”, brincou. No DVD, as canções estão na ordem em que foram gravadas e, assim, quem o assiste, acompanha o cair da noite no Arpoador. Já no CD elas foram dispostas em uma ordem diferente. “Fui pelo meu feeling. Mas é bom porque ficam como produtos diferentes mesmo, sem o CD parecer cópia do DVD”, explicou.

Há tantos anos nos Estados Unidos, Bebel disse que hoje a música brasileira que chega por lá não é só a bossa nova. “Recentemente teve um show do Gilberto Gil maravilhoso lá, e a Orquestra Imperial também já fez uma grande apresentação no Carnegie Hall”, exemplificou. E sertanejo universitário, Michel Teló? “Ai, quem é esse? Olha, o passarinho voltou! Ele está parado aqui na minha frente”, desconversou.

<a data-cke-saved-href="=" href="=" http://www.terra.com.br/diversao/infograficos/capas-sem-mortos/iframe.htm ">veja o infográfico</a>
Fonte: Terra
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