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'Menino de Engenho': Entenda o que são as gravuras raras de Portinari roubadas da Mário de Andrade

Obras faziam parte de exposição em cartaz na Biblioteca desde outubro e foram levadas durante assalto neste domingo, 7

7 dez 2025 - 17h44
(atualizado às 17h45)
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A Biblioteca Mario de Andrade foi alvo de um assalto neste domingo, 7, em São Paulo. Criminosos entraram no local armados, renderam seguranças e roubaram obras de arte antes de fugir. Ao todo, 13 gravuras foram levadas - oito de Henri Matisse e cinco de Candido Portinari.

Ilustração 'Menino Com Carneiro', presente em edição especial de 'Menino do Engenho', de José Lins do Rego, com gravuras de Candido Portinari.
Ilustração 'Menino Com Carneiro', presente em edição especial de 'Menino do Engenho', de José Lins do Rego, com gravuras de Candido Portinari.
Foto: Reprodução de 'Menino Com Carneiro' (1959)/Projeto Portinari / Estadão

As de Portinari envolviam uma série rara, referente à obra Menino de Engenho, de José Lins do Rego. Em 1959, foi lançada uma edição especial do livro, pela Sociedade dos Cem Bibliófilos do Brasil. A instituição havia sido fundada em 1943 por Raymundo Ottoni de Castro Maya, inspirada na Sociétédes Cents Bibliophiles da França, da qual seu pai tinha sido membro.

Ao longo dos anos, a sociedade promoveu uma série de 23 edições de clássicos da literatura do Brasil com ilustrações de artistas plásticos de renome do País. Entre os autores, nomes como Machado de Assis, Jorge Amado e Mario de Andrade. Já entre os ilustradores, Di Cavalcanti, Djanira, Poty, Isabel Pons, além do próprio Portinari, entre outros.

As tiragens eram limitadas aos sócios e os exemplares traziam consigo o número de inscrição de seu proprietário na Sociedade dos Cem Bibliófilos.

Segundo informações do Grupo Globo História, as gravuras foram impressas sob supervisão de Poty Lazzarotto, Castro Maya e Cypriano Amoroso Costa. O livro conta a história de Carlinhos, menino que se depara com uma tragédia: o pai assassinou a mãe. Então, tem que morar no engenho de seu avô, às margens do Rio Paraíba.

Portinari já tinha desenhado inspirado na obra do autor. Antes, em 1953, a revista Cruzeiro publicou trechos de Cangaceiros, de Lins do Rego, com ilustrações de Portinari.

As obras roubadas faziam parte da exposição Do Livro Ao Museu: MAM São Paulo na Biblioteca Mario de Andrade, que estava em cartas desde 4 de outubro e seria encerrada neste domingo.

Segundo informações do site Projeto Portinari, a edição especial contou, ao todo, com 30 gravuras do artista espalhadas pelas 203 páginas do livro. São elas:

  • Banho no Rio
  • Casal de Trabalhadores
  • Cavalos no Rio
  • Corregedor
  • Enchente
  • Gaiola I
  • Homem a Cavalo com Menino na Garupa
  • Homem Morto
  • Homens com Facas
  • Homens e Meninos no Curral
  • Homens na Rede
  • Menina Deitada
  • Menino
  • Menino com Carneiro
  • Menino com Carneiro
  • Menino com Canavial
  • Menino Montado em Carneiro
  • Menino na Árvoe
  • Meninos a Cavalo
  • Meninos Brincando com Varas
  • Meninos e Coqueiros
  • Mestiço Preso em Tronco
  • Mulher Morta
  • Namorados
  • Peru e Galo
  • Queimada no Canavial
  • Retirantes
  • Trabalhadores no Canavial
  • Velho Montado a Cavalo
  • Vendedor de Perus
Estadão
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