Tati Machado e Micheli Machado: ginecologistas explicam o que pode levar à perda do bebê no final da gravidez
Tati Machado perdeu o filho nesta segunda-feira (12), mesmo dia em que a atriz Micheli Machado revelou caso semelhante ao público.
Uma triste coincidência abalou o mundo dos famosos nesta semana: com uma diferença de apenas três dias, a atriz Micheli Machado e a apresentadora Tati Machado perderam os filhos que esperavam na reta final da gestação. Em ambos os casos, elas notaram a ausência de movimentos nos bebês e procuraram os respectivos médicos, que notaram a parada dos batimentos cardíacos do feto.
Em nota divulgada à imprensa, a Dra. Paula Fettback, ginecologista e obstetra especialista em reprodução humana pela Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), destaca que, em uma significativa porcentagem dos casos, as causas de óbito fetal no final da gestação permanecem desconhecidas.
Entre as complicações mais prováveis, estão pré-eclâmpsia, diabetes gestacional, insuficiência placentária, infecções, descolamento prematuro de placenta e malformações fetais.
Nós no cordão umbilical e presença de mecônio no líquido amniótico também são possibilidades em casos sem complicações aparentes. Tanto Tati quanto Micheli viveram gestações saudáveis, sem intercorrências.
MORTE FETAL INTRAUTERINA É RARA APÓS 37 SEMANAS DE GESTAÇÃO, EXPLICA MÉDICO
Também em nota à imprensa, o Dr. Paulo Noronha, ginecologista e obstetra pela Febrasgo, explica que a morte fetal intrauterina após 37 semanas é um caso raro. Segundo ele, estudos indicam que, mesmo em gestações de risco habitual, a chance de óbito fetal varia de 1,1 a 3,2 casos a cada 1.000 gestações.
No entanto, o risco aumenta após 42 seman...
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