Sob comoção, Domingos Montagner é enterrado em São Paulo
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Sob sol forte e muita comoção, o corpo do ator Domingos Montagner, de 54 anos, foi enterrado no início da tarde deste sábado (17) no cemitério da Quarta Parada, na Zona Leste de São Paulo. Cerca de 300 pessoas, entre amigos e familiares, acompanharam a cerimônia. Ele morreu afogado na última quinta-feira (15), após as gravações da novela Velho Chico, da Rede Globo. O acidente ocorreu em Canindé de São Francisco, na divisa entre Sergipe e Alagoas.
Em mensagem no perfil oficial do ator no Facebook, a família agradeceu as manifestações de carinho de todos depois do acidente. Ao fim do velório, o irmão de Domingos, Francisco Montagner, falou sobre o legado deixado por ele.
"Montagner não representava, vivia tudo o que fazia, com dedicação, comprometimento e força. É isso que todos têm de fazer na sua vida. Vivam como ele viveu a cada momento", disse ele, antes de agradecer a todas as mensagens de força que a família recebeu.
A atriz Dira Paes disse que Montagner era um apaixonado pelo que fazia. "Ele era aquele artista que a gente via na essência dele a paixão pelo que fazia, e isso contaminava a gente. Ele estava muito orgulhoso do trabalho que fazia", afirmou.
A quadra onde Montagner foi enterrado foi isolada pela Guarda Civil Metropolitana, responsável pela segurança do cemitério municipal. As pessoas que foram até o local para se despedirem do ator, acompanharam o enterro à distância. Pelo menos 200 pessoas aguardavam do lado de fora do cemitério para visitar o túmulo do ator.
Mais cedo, o corpo foi velado no teatro Fernando Torres, no bairro do Tatuapé, Zona Leste da capital paulista. A mulher de Montagner, Luciana Lima, recebeu as condolências de boa parte do elenco da novela. Abalados, os filhos do casal não estiveram presentes à cerimômia
A atriz Camila Pitanga, que estava com Montagner no momento do acidente, compareceu ao velório e ao enterro. As atrizes Dira Paes, Cléo Pires e Lucy Alves também estiveram no local, assim como Marcelo Serrado.
Montagner morreu por asfixia mecânica provocada por afogamento, de acordo com o laudo do Instituto Médico Legal de Sergipe.
